Novo secretário estadual fará parcerias para suprir falta de recursos;verba para 2004 será de R$ 81 milhõeswww.culturaemercado.com.br
13/01/2004
O professor e jornalista Arnaldo Niskier assumiu, no dia 9 de janeiro, o cargo de secretário da Cultura do Estado do Rio de Janeiro. A ex-secretária Helena Severo vai comandar o Teatro Municipal.
É a terceira vez que Niskier ocupa um cargo executivo no Estado. Entre 1968 e 1971, o acadêmico foi secretário de Ciência e Tecnologia, ainda no antigo Estado da Guanabara. A gestão foi marcada pela construção do planetário na Gávea, Zona Sul do Rio. Depois, entre 1979 e 1983, Niskier atuou como secretário de Educação e Cultura, quando houve um significativo aumento do número de vagas escolares.
O novo secretário buscará parcerias com os governos federal e municipal,com a iniciativa privada e também com empresas estatais, como alternativa à escassez de recursos disponíveis para 2004. Outra forma para aumentar a receita da secretaria será recorrer a incentivos fiscais. A verba para este ano está estipulada em R$ 81 milhões.
Currículo
Em 1964, Arnaldo Niskier tornou-se doutor em Educação na cadeira de Administração Escolar e Educação Comparada. Em 1968, tornou-se professor titular de História e Filosofia da Educação. Também é professor, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, de Teoria Geral de Administração e Orçamento Empresarial.
Como diretor do Departamento de Educação das Empresas Bloch, produziu cerca de 100 livros didáticos e realizou projetos de incentivo à leitura e à pesquisa. Entre 1986 e 1992, Niskier foi membro do Conselho Federal de Educação, presidiu a Câmara de Ensino Superior e coordenou o Seminário Nacional de Qualidade do Ensino.
Niskier também trabalhou no jornalismo profissional. Esteve à frente do programa da TV Manchete Debate em Manchete, entre 1985 e 1992, e, atualmente, do Frente a Frente, na Rede Vida de Televisão, além dos comentários diários no Plantão CBN e da coluna no jornal O Dia.
Em 22 de março de 1984, Niskier tornou-se imortal, ao ser eleito para a cadeira número 18 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que pertencia a Peregrino Júnior.
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