A biblioteca, que há 15 anos não é reformada, passará por uma recuperação estrutural do edifício.
O prefeito de São Paulo assinou na última segunda-feira, dia 16 de julho, o contrato para a realização de reforma da Biblioteca Mário de Andrade com a empresa Concrejato-Tensor. Também assinaram o contrato o secretário municipal de Cultura, o diretor da biblioteca, Luiz Francisco Carvalho, e o presidente da Concrejato, Mauro Viegas.
O contrato prevê a recuperação estrutural do edifício; a impermeabilização das lajes, hoje bastante comprometidas; obras de segurança; restauro das fachadas e do mobiliário original; integração do prédio à praça Dom José Gaspar com a retirada dos gradis; e construção de cabines individuais de pesquisa. A biblioteca está funcionando no mesmo prédio desde 1942 e há mais de 15 anos sem reforma.
O setor circulante da biblioteca, que hoje funciona na rua da Consolação, também deve retornar a seu endereço original, no térreo da biblioteca, e terá seu acervo ampliado de 30 mil para 60 mil volumes.
O início das obras está previsto para agosto e sua conclusão estimada em 18 meses. O custo projetado é de R$ 13 milhões, sendo R$ 11 milhões recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e R$ 2 milhões de contrapartida da Prefeitura.
Uma das mais tradicionais instituições culturais do País, a Mário de Andrade foi fundada em 1925 e, instalada no ano seguinte, ela funcionou durante 15 anos na rua 7 de Abril.
Com o tempo, o acervo e o número de usuários foram se ampliando, o que tornou necessária a transferência para o atual edifício, inaugurado oficialmente em 25 de janeiro de 1942. Em 1960, recebeu o nome do escritor Mário de Andrade.
A Biblioteca Mário de Andrade dispõe, atualmente, de um dos acervos mais expressivos do País, com aproximadamente 350 mil volumes em livros e 11 mil títulos de periódicos. Seu espaço acolhe também eventos literários, exposições, cursos, palestras e outras atividades culturais.