Após 16 anos, é anunciado o fim de um dos mais prestigiados programas de estímulo à pesquisa artística do país; Fundação investiu US$ 85 milhões no Brasil Por Deborah Rocha
13/06/2003
Sem Vitae
Uma perda e tanto. Foi anunciado ontem o fim das Bolsas Vitae, um dos programas mais importantes e respeitados de aprofundamento artístico-cultural do país. A edição do ano que vem será a última, quando toda a atividade será suspensa. A má notícia foi dada pela Fundação Vitae, que desde a sua criação, em 1987, subsidia anualmente projetos pessoais de criação ou pesquisa. Nesse período, segundo matéria divulgada hoje no Estado de S. Paulo, o órgão distribuiu US$ 85 milhões para projetos no Brasil, dos quais US$ 6,2 milhões foram para bolsas.
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Para este ano, serão abertas inscrições – do próximo dia 16 a 27 de agosto – nas áreas de artes visuais, cinema e vídeo. De acordo com o jornal, haverá subsídio mensal de R$ 3.500, por períodos de seis a 12 meses. Já edição do ano que vem, irá contemplar literatura, música, teatro e dança.
A interrupção definitiva, segundo O Estado de S. Paulo, deve-se a “restrições orçamentárias”. O depoimento foi dado ao jornal por Gina Machado, gerente de projetos e da área de cultura da Vitae, que disse estar havendo em “enxugamento dos ativos da fundação com a crise no mercado financeiro internacional”.
Maiores informações pelo site www.vitae.org.br.
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