Seminário internacional organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a ?Mundialização? visa esboçar um quadro dos atuais problemas ligados à diversidade16/06/2003

O Brasil esteve representado em uma discussão internacional sobre diversidade cultural realizada em Paris entre os dias 4 e 6 de junho. Com o objetivo de criar um espaço para o debate de temas culturais e científicos, a entidade francesa Germs (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Mundialização) organizou o seminário Diversidade Cultural, Mundialisação e Globalisation, do qual também participaram representantes da Alemanha, Itália, Uruguai, Argentina, Bélgica, Espanha, Holanda, Índia, Senegal e França, só para citar alguns. Os Estados Unidos não participaram do evento.

No seminário foram discutidos trabalhos e pesquisas sobre diversidade cultural desenvolvidos recentemente. O objetivo era esboçar um panorama dos atuais problemas no setor e contribuir para a reflexão sobre a preservação e promoção da diversidade cultural.

Representando o Brasil estavam Antônio Sidekun, da editora Nova Harmonia, Leonardo Brant, diretor do Instituto Pensarte, Paula Caleffi, da Unisinos (Universidade Vale do Rio dos Sinos). Brant abordou a situação do mercado cultural brasileiro, afirmando que as instituições culturais não estariam organizadas, segundo ele, de forma democrática, ou seja, não seriam capazes de integrar toda a sociedade. Ele falou ainda sobre as negociações dos produtos culturais na Organização Mundial do Comércio.

Paula Celffi discutiu a história e as problemáticas dos acordos internacionais sobre diversidade cultural. Antônio Sidekun abordou a filosofia e as tradições ligadas ao tema.

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