O Governo Federal está elaborando uma campanha pela conscientização dos danos causados pelo comércio ilegal de produtos no país; objetivo é inserir combate no Mercosulwww.culturaemercado.com.br
15/08/2003

De acordo com o Jornal do Commércio, o Governo Federal está elaborando uma campanha nacional educativa pela conscientização da população dos danos causados pela pirataria; o consumo de produtos falsificados e como impedir sua entrada no país.

Campanha anti-pirataria
Segundo o presidente do Comitê Interministerial de Combate à Pirataria, delegado da Polícia Federal Clóvis da Silva Monteiro, dentro de quinze dias serão distribuídos cartazes com informações sobre esse tipo de crime nos portos, aeroportos e rodoviárias. Entre os desafios do órgão está a inserção do combate à pirataria no âmbito do Mercosul. O Brasil é o único do bloco que possui órgão central de combate ao comércio de produtos falsificados, apesar da falta de dados oficiais sobre os prejuízos econômicos causados por ele.

Fusão de gigantes
Enquanto isso, do outro lado do hemisfério, a pirataria traz mais movimentações ao setor fonográfico, que enfrenta grave crise devido ao comércio ilegal e à troca de arquivos de música pela internet. De acordo com a Folha de S. Paulo, duas das cinco maiores gravadoras do mundo, a BMG e a Warner, avançam nas negociações para viabilizar a sua fusão. No Brasil, nenhuma das duas pronunciou-se oficialmente a respeito, mas, segundo o jornal, a negociação teria sido comunicada a funcionários da Warner.

Sem selo
Outro efeito da pirataria -de volta ao território nacional- é a desativação do selo popular Luar Music, ligado à Warner. O selo cresceu no mercado vendendo discos dos calouros de Raul Gil, mas a situação ficou inviável, de acordo com depoimento de seu filho à Folha. “Paro enquanto a economia do país não melhorar e as instituições responsáveis não combaterem a pirataria. Não vou trabalhar para a máfia, não vou. Vou embora para Los Angeles”. E diz ainda, “a Warner deve estar passando pelas mesmas dificuldades que estou passando. É uma das maiores crises fonográficas da história do país”.

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