A consultora especial da ONU em economia criativa, Ana Carla Fonseca, falou ao jornal Brasil Econômico desta segunda-feira (26/3) sobre as possibilidades de desenvolvimento do setor cultural do país com os eventos esportivos internacionais que vão acontecer nos próximos anos.

Ela e mais um grupo de especialistas, que lançaram o livro “Cidades Criativas, soluções inventivas: o papel da Copa, das Olimpíadas e dos museus internacionais” (clique aqui para fazer o download) no Museu do Futebol, em São Paulo, acreditam que o legado dos eventos internacionais de 2014 e 2016 não pode ficar restrito apenas ao esporte.

Na obra, são citadas três experiências de países responsáveis por sediar estes eventos. O principal pilar abordado é a cultura.

Segundo Ana Carla, na Copa da África do Sul, em 2010, “o governo do país não apenas foi pouco ambicioso nesse quesito, como também parece tê-lo negligenciado ao longo do processo, prejudicando a possibilidade de gerar um legado cultural”. Já em Londres, que sediará as Olimpíadas este ano, a situação é mais animadora, com a preocupação em polinizar as atividades culturais em todo o país.

Ela ressalta que o reconhecimento da cultura como plataforma de desenvolvimento da cidade se faz mais evidente em Barcelona, que recebeu o mesmo evento em 1992. “As Olimpíadas foram um instrumento eficaz de reinvenção e projeção mundial da capital catalã”, afirma.

Segundo Ana Carla, é necessário desenvolver atividades culturais para atrair o turistas (cerca de 500 mil vindos do exterior durante a Copa) para outras cidades que não serão sede e, assim, incentivar a economia e a cultura locais. “Mas para que isso ocorra é preciso planejamento e parcerias entre instituições públicas e privadas para desenvolver projetos criativos”.

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*Com informações do jornal Brasil Econômico


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