A crise financeira na Europa está atingindo drasticamente o mercado cultural. Enquanto sindicatos tentam manter benefícios sociais e o governo tenta evitar que indústrias e bancos sejam fechados, a arte está em declínio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira (10/10).
Símbolo de poder, a arte nos países europeus sempre foi financiada por personalidades e instituições. Agora, o recado do Estado é outro: a cultura precisa começar a ser autossustentável e não depender de recursos públicos.
Um dos países mais afetados pela crise é Portugal que, em 2011, teve de acabar com o Ministério da Cultura. A pasta, atualmente, é apenas uma secretaria. A atitude gerou 2,6 bilhões em economia.
Na Espanha, o apoio à Cultura foi reduzido 70% em apenas quatro anos. Para justificar o corte, o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, reclassificou o setor, designando-o como “área de entretenimento”.
As bibliotecas espanholas terão uma redução de 62% em seu orçamento para 2013 e a ordem é proibir todas elas de adquirir um só livro no próximo ano. O tradicional cinema espanhol também sofreu corte nos recursos que possuía. Os antigos 106 milhões de euros por ano em 2010, foram para 68 milhões de euros em 2012.
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*Com informações do site do jornal O Estado de S. Paulo