Obras são fruto de parceria entre iniciativa privada e a Secretaria do Verde e Meio Ambiente; reabertura deve acontecer até o fim do anowww.culturaemercado.com.br
11/02/2004

A construtora Cyrella e a empresa Tecnomad em parceria com a Secretaria do Verde e Meio ambiente iniciaram, em novembro de 2003, a reforma do Planetário do Parque do Ibirapuera, interditado desde 1999 por problemas estruturais e falta de manuntenção. A previsão é que a reforma termine até o final de 2004, podendo ser reaberto ao público.

O investimento da empresa Cyrella na recuperação do prédio foi de R$ 3,1 milhões. As obras prevêem a reforma da estrutura de madeira sob a cúpula, troca de revestimentos e pintura geral, além da instalação de equipamentos de última geração, sala com capacidade para 300 pessoas, espaço cultural multimídia com exposição de painéis interativos e de um meteorito verdadeiro com idade estimada entre 3 e 4 bilhões de anos.

O Planetário começou também a ser descupinizado. O prédio terá toda a estrutura em madeira recuperada pela empresa Tecnomad, que vai tratar toda e qualquer madeira que entrar no Planetário durante as obras e ainda cuidará de sua manutenção pelos próximos dois anos. O valor da descupinização é de R$ 10 mil.

História
O Planetário do Ibirapuera foi criado para as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo em 1954, mas sua inauguração só aconteceu em 1957. Dos quinze planetários de grande porte hoje existentes no Brasil, o do Ibirapuera foi o pioneiro.

O edifício abrigava o histórico Projetor Zeiss Modelo III. O Planetário é importante patrimônio histórico, científico e cultural, tombado pelo Conselho Municipal de Tombamento e Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).

De autoria dos arquitetos Eduardo Corona, Roberto G. Tibau e Antônio Carlos Pitombo, o Planetário espelha a arquitetura moderna da década de 1950. Como numa viagem a outros mundos, o visitante entrava no Planetário descendo a rampa de acesso e alcança o foyer. A sala de projeções possuia formato circular, platéia concêntrica e, em seu centro, encontrava-se o antigo Zeiss III, que projetava na abóbada hemisférica as constelações e os astros do Sistema Solar.

Copyright 2003. Cultura e Mercado. Todos os direitos reservados.


editor

1Comentário

  • eduardo corona, 5 de março de 2010 @ 11:03 Reply

    […] corona :: CULTURA E MERCADO :: o blog das pol­ticas culturais …De autoria dos arquitetos Eduardo Corona, Roberto G. Tibau e Ant´nio Carlos Pitombo, o […]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *