*Fonte: Fundação Itaú

Na última quarta-feira (09) foi publicado no Painel de Dados do Observatório da Fundação Itaú os indicadores referentes ao desempenho de emprego e desemprego na Economia da Cultura e das Indústrias Criativas no 3º trimestre de 2024. Foram 7.793.534 trabalhadores em atividade, maior número registrado desde o início da série histórica iniciada em 2012.

De acordo com o levantamento, a economia criativa apresentou um crescimento de +3%, com a criação de mais de 228 mil novos postos de trabalho, no terceiro trimestre de 2024, frente a igual período do ano anterior. O resultado consolidou uma série de três trimestres seguidos de expansão de postos de trabalho no segmento.

Entre as áreas que registraram maior expansão do emprego estão artes cênicas (109%), mercado editorial (+17%), design (15%) e publicidade (+10%). Em contraponto, registraram queda: gastronomia (-13%), museus (-9%), cinema, rádio e TV (-9%), arquitetura (-9%) e museus e patrimônio (-9%).

Quanto ao tipo de vínculo de trabalho, a pesquisa apontou forte crescimento de postos de trabalho informais. No mesmo período, o número de trabalhadores formais na economia criativa apresentou estabilidade, com um crescimento de apenas +1%.

São Paulo segue ocupando o posto de maior mercado da indústria criativa no país, com 2,5 milhões de trabalhadores ativos. Porém, o crescimento relativo da oferta de trabalho no estado foi menor que a média nacional, marcando 1% de expansão. No mesmo intervalo, a oferta de trabalho no setor cresceu 37% em Roraima, 21% em Sergipe e 18% em Mato Grosso, Pernambuco e Minas Gerais. Na sequência, estão Bahia (+15%), Ceará e Rondônia (+13%), Tocantins (+12%), Espírito Santo (+10%), Amapá (+9%), Goiás (+7%), Paraíba (+6%) e Amazonas (1%).

*https://www.fundacaoitau.org.br/


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