As vendas de TVs estão em declínio nos EUA, e neste ano serão comercializadas mais unidades de tablets do que de aparelhos de TV no país. As informações são do director de análise da indústria da CEA (Consumer Electronics Association), Steve Koenig, que falou nesta segunda-feira (9/1), durante o CES, em Las Vegas.

Segundo ele, os “suspeitos” pela “morte” da TV são os tablets e smartphones. Foram vendidos 30 milhões de tablets em 2011 nos EUA, e a associação da indústria de eletrônica de consumo prevê que em 2015 as vendas anuais cheguem a 50 milhões de unidades. “É o produto de crescimento mais rápido da história da eletrônica de consumo”, conta Koenig, “e terá muito impacto sobre a venda de TVs”, completa. Ele lembra que no último Natal americano o Kindle Fire foi um dos presentes mais comprados. E estes tablets, segundo pesquisa da associação, são usados principalmente para o consumo de filmes, música, games e videoconferência, nesta ordem.

Já os smartphones venderam 90 milhões de unidades nos EUA em 2011. A projeção para 2012 é de 100 milhões de unidades, e para 2015 serão 140 milhões anuais.

A CEA pesquisou os hábitos de consumo dos usuários em relação a conteúdos de vídeo. 93% dos pesquisados usam a TV para ver TV. Mas, 49% das pessoas já usam o computador também como plataforma de vídeo. Em horas assistidas por semana, as TVs também ganham. O americano médio assiste a 6,6 horas de TV ao vivo ou gravada (DVR), contra 3,1 horas de DVD/Blu-ray, 2 horas de streaming de vídeo e 1 hora de vídeo digital (download).

Apenas um terço das TVs conectadas estão efetivamente conectadas, ou seja, ligadas à Internet,  em contraste com 81% dos computadores e 74% dos smartphones.

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*Com informações do site da revista Exame


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