O evento “Piratas da cultura – comunicação e cidadania” propõe uma ampliação da visão sobre a pirataria, partindo das discussões contemporâneas, pautadas prioritariamente por marcos legais defasados.
O evento “Piratas da cultura – comunicação e cidadania” propõe uma ampliação da visão sobre a pirataria, partindo das discussões contemporâneas, pautadas prioritariamente por marcos legais defasados.
O ciclo de debates, que será realizado todas as terças de abril no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, pretende deslocar a discussão do âmbito jurídico para o antropológico, pensando na pirataria como estratégia popular que, de certa maneira, democratiza o acesso a bens culturais antes restritos a certos circuitos.
Segundo pesquisa divulgada no fim de janeiro, o Brasil ocupa a 4ª posição no ranking de países menos eficientes no combate à pirataria. Tal fato vem dificultando o fechamento de acordos internacionais. Países utilizam o argumento do fraco marco regulatório brasileiro quanto à proteção de direitos autorais para acirrar disputas comerciais que valem bilhões de dólares e possuem um impacto altíssimo na balança comercial.