Editoras brasileiras festejaram os bons negócios assinados e prospectados nos cinco dias do maior evento do mercado editorial no mundo.

Segundo pesquisa realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), 93,8% das empresas, reunidas no estande do Brasil, disseram ter cumprido seus objetivos. Mais de 92% avaliaram como ótimo e bom o estande brasileiro, que recebeu a nota 8,31 no quesito de organização. Dos entrevistados, 64,3% avaliaram os negócios fechados como ótimo e bom e 28,6% consideraram regular. Sobre negócios prospectados, 87,5% consideraram  ótimo e bom e 12,5% como regular.
           
Além dos negócios fechados na feira, boa parte das editoras, como a Melhoramentos e Pallas, espera assinar outros contratos nos próximos meses. Ao todo, 43 empresas, entidades do livro e órgãos governamentais estavam no estande do Brasil, organizado pela CBL em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Sindicado Nacional dos Editores de Livros (Snel), Fundação Biblioteca Nacional, e com apoio do Ministério da Cultura e das Relações Exteriores.
           
Do total de editoras brasileiras presentes em Frankfurt, 20 fazem parte do convênio Brazil Rights, assinado em julho deste ano entre a CBL e a Apex-Brasil, com a proposta de inserir o livro brasileiro no mercado internacional.
           
Embora os livros tenham chegado apenas no segundo dia de abertura da Feira devido a um problema na  alfândega de Madri, os expositores disseram não ter havido prejuízo para as articulações para a venda de direitos. 

Com o Brazil Rights, algumas empresas fizeram sua estréia em Frankfurt e na sua primeira participação já negociaram direitos autorais de suas obras. É o caso, por exemplo, da Pallas Editora, que vendeu a licença de publicação do livro “O menino Nito – Então, homem chora ou não?” para a editora Baía Ediciones, da Galícia, Espanha, em um contato que teve início durante a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em meados de agosto.
   
A editora Rocco também comemorou a negociação com editoras portuguesas para a edição dos livros das autoras Adriana Lisboa e Thalita Rebouças. Já a obra de Adriana Lunardi será lançada na França e na Espanha. 
           
O estande do Brasil na feira contou com uma área de 108 m2, onde estavam expostos mais de 1.800 títulos e 6.400 exemplares.


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