O diretor do festival, Marco Mueller, privilegiou cineastas jovens nos 23 filmes em competição, e também espera que a presença de nomes independentes de Hollywood compense a escassez de celebridades de primeiro escalão neste ano.
O presidente do júri, Quentin Tarantino, disse que sua rotina até a entrega do cobiçado Leão de Ouro, no dia 11, será mais de trabalho do que de diversão.
Veneza é o mais antigo e um dos mais prestigiosos festivais de cinema do mundo, mas enfrenta a concorrência do Festival de Toronto, parcialmente concomitante, e que é considerado mais barato e mais mercadológico do que o evento italiano.
Muitos filmes com estreia mundial em Veneza passam dias depois em Toronto, e outros vão direto para o festival. Mueller disse, no entanto, que os eventos podem coexistir.
“Estou bastante convencido de que Veneza ainda é forte”, disse ele, acrescentando que “a visibilidade, o impacto de um filme é criado aqui, e o potencial de mercado do filme é então completamente avaliado só em Toronto.”
Nesta edição, Veneza enfrenta o desafio adicional de uma grande obra de ampliação e da interdição do hotel Des Bains, imortalizado no clássico “Morte em Veneza” (1971).
A idade média dos cineastas na competição deste ano é excepcionalmente baixa, de 47 anos. Isso inclui Aronofsky, de 41 anos, ganhador do Leão de Ouro em 2008 com “O Lutador”, e Sofia Coppola, de 39, que leva seu drama cômico “Somewhere.”
Na outra ponta da pirâmide etária estão Monte Hellman, de 78 anos, que compete com “Road to Nowhere”, um drama de baixo orçamento, e o polonês Jerzy Skolimowski, de 72, que leva seu thriller “Essential Killing.”
*Com informações da Reuters.