O jornal Valor Econômico conversou com representantes das galerias brasileiras que irão participar da Art Basel, uma das maiores feiras de artes do mundo, realizada na cidade de Basileia (Suíça), entre esta quinta-feira (14/6)  e o próximo domigo (17/6).

O evento reúne obras de 2,5 mil artistas representados por 300 galerias de 36 países diferentes. “Ser escolhido para participar da Art Basel é a legitimação e o reconhecimento do nosso trabalho”, diz Márcio Botner, sócio d’A Gentil Carioca, uma das quatro galerias nacionais que integram o evento.

Neste ano, cerca de mil galerias enviaram propostas, mas menos de um terço delas foi aprovado pelo rigoroso comitê que escolhe quem é bom marchand o suficiente para expor na feira. A seleção leva em conta não apenas a qualidade da produção dos artistas apresentados, mas também o trabalho de divulgação e apoio que as candidatas exercem em relação à obra e à carreira de cada um de seus representados.

Do grupo brasileiro, além da Gentil, que participa do setor de projetos curatoriais, estarão presentes as paulistanas Luisa Strina, Fortes Vilaça e Millan, todas as três incluídas no hall principal, ao lado das mais experientes galerias do mundo.

Depois de aceita, a galeria precisa alugar o seu espaço dentro da Art Basel, cujo custo, juntamente com serviços de decoração e outras taxas, pode chegar a US$ 80 mil. “É um investimento enorme participar de um evento desses”, afirma Botner. “Mas vale a pena. A feira é o grande momento de encontro entre galeristas e colecionadores.”

A percepção é que o interesse em arte brasileira continua crescendo no exterior. “Nos últimos cinco anos, principalmente depois da crise de 2008, o Brasil perdeu a imagem de só produzir arte exótica, dos trópicos”, diz Socorro de Andrade Lima, sócia-diretora da Galeria Millan, que participa há nove anos da Art Basel.

“Hoje todas as grandes coleções, como a do MoMA [Museum of Modern Art], de Nova York, e a Tate Modern, em Londres, têm lugar para a arte da América Latina, onde o Brasil é o destaque”.

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*Com informações do jornal Valor Econômico


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