Estacionada na Casa Civil, Agência tem agora apoio do ministro da Cultura e do secretário do Audiovisual, Orlando Senna, para ficar no Ministério do Desenvolvimento07/02/2003

Política de acordo
De acordo com a Folha de S. Paulo, na terça-feira passada, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o presidente da Agência Nacional do Cinema, Gustavo Dahl, acordaram defender a ida da Ancine para o Ministério do Desenvolvimento. Decidiram ainda não polemizar publicamente sobre a política audiovisual, até que o destino da agência seja definido.

Tripé ministerial
A Ancine está parada na Casa Civil, sem autorização para gastar e sem indicação sobre seu futuro. A vinculação da agência ao Ministério do Desenvolvimento não é consensual no MinC, mas tem o apoio de Gil e do secretário do Audiovisual, Orlando Senna. “A posição do MinC é a posição majoritária do setor, que defende o tripé ministerial, com o Conselho Superior de Cinema na Casa Civil, a Secretaria do Audiovisual no MinC, e a Ancine no Ministério do Desenvolvimento. A real reformatação do mercado é um passo seguinte”, diz Senna ao jornal.

Funções
De 1996 a 2001, foram gastos, segundo a Folha de S. Paulo, R$ 464 milhões em produção audiovisual no país, com incentivo fiscal. Era o MinC quem aprovava os projetos – até 2002, quando a tarefa passou à Ancine. Era também o MinC quem analisava as contas prestadas. De 526 relatórios entregues, 47 findaram o governo em “tomada de contas especiais”, ou seja, sob suspeita de irregularidades, relata o jornal.


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