O Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (06) a ampliação do Museu da Diversidade Sexual (MDS) e a entrega de dois novos museus para o próximo ano na capital paulista.

O MDS receberá investimento de R$ 9 milhões para as obras de ampliação, que vão resultar em um espaço cinco vezes maior do que o atual. Com o projeto de extensão, a área na Estação República do Metrô aumentará de 100 m² para 540 m² e o novo espaço subirá também para a superfície. A expansão permitirá a realização de exposições multimídia de longa duração, exposições temporárias e eventos, um Centro de Referência e outro de Empreendedorismo, café e loja.

O início da implantação será em janeiro e a inauguração está marcada para julho de 2022.

Museu das Favelas

O Museu das Favelas nasce com a missão de articular, preservar e comunicar as potências das favelas paulistas e brasileiras: histórias e memórias de resistência e resiliência das comunidades, patrimônios culturais, produções artísticas, intelectuais, tecnológicas e científicas. A unidade contará com a parceria da Central Única das Favelas (Cufa).

Localizado no Palácio de Campos Elíseos, na região central de São Paulo, o equipamento contará com uma área de 8.208 m², que será dividida em espaços para exposição multimídia interativa de longa duração, exposições temporárias, Centro de Referência (biblioteca digital, auditório, pesquisas, estudos e conferências), Centro de Empreendedorismo (coworking, formação e capacitação, aceleração de startups), eventos, café e loja (comércio de produtos produzidos pelos próprios colaboradores). A abertura será em junho de 2022.

Museu das Culturas Indígenas

Primeiro museu feito e conduzido por indígenas no estado de São Paulo, o Museu das Culturas Indígenas será uma vitrine da força criativa das comunidades. Instalado no Complexo Baby Barioni, ao lado do Parque Água da Branca, o edifício terá sete andares, com 200m² cada, totalizando 1.400m² de área total. Haverá espaço para exposições de longa e curta duração, centros de pesquisa e referência, auditório, administrativo e reserva técnica.

O equipamento contará com a parceria do Instituto Maracá e de diversas lideranças indígenas, que estão participando de sua concepção e se manterão presentes após a inauguração. A abertura está programada para março de 2022, com uma exposição inaugural em homenagem a Jaider Esbell (1979-2021), artista brasileiro e um ativista dos direitos indígenas, que foi destaque da 34ª Bienal de São Paulo e faleceu precocemente, aos 42 anos, no mês passado.

Os três equipamentos receberão investimentos públicos e privados e estão em processo de convocação pública para administração dos espaços, sob o modelo de gestão por organizações sociais de cultura.


editor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *