Órgão será ligado à Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica e terá a função de organizar os recursos das empresas estatais destinados à cultura03/02/2003
O Secretário de Comunicação e Gestão Estratégica, Luiz Gushiken, estuda a criação de um órgão responsável pela definição de parâmetros e aplicação de recursos das empresas estatais, segundo notícia publicada no jornal Folha de São Paulo. Será de competência da futura Secretaria a ?a coordenação, a normatização, a supervisão e o controle dos patrocínios da administração pública federal?, diz o texto da Medida Provisória, segundo o jornal, assinada em 1º de janeiro.
Até o dia 21 de janeiro, as estatais já investiram, segundo a Folha de São Paulo, R$ 3,228 milhões em 23 projetos culturais. Contudo, como ainda não há uma política de patrocínio comum às estatais, esse dinheiro corresponde a patrocínios isolados das empresas. De acordo com o jornal, cada empresa emprega seu pessoal e seus critérios para a escolha dos projetos a serem beneficiados.
Cultura de comunicação
Mas a idéia de centralizar as políticas de patrocínio das estatais na Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica está causando polêmica, segundo a Folha de São Paulo. O jornal interpreta o fato como uma forma de tratar o patrocínio como parte da política de comunicação do governo, e não da política cultural. Para Folha, existe o risco de que se crie um ?supermecenas com crachá de funcionário público e distante das políticas oficiais de cultura?.
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