Cerca de 2.000 servidores da Cultura retomaram, no dia 22 de agosto, a greve que havia sido iniciada em 15 de maio e estava suspensa desde 27 de julho.
Cerca de 2.000 servidores da Cultura retomaram, neste dia 22 de agosto, a greve que havia sido iniciada em 15 de maio e estava suspensa desde 27 de julho. Os servidores recusaram proposta feita pelo Ministério do Planejamento durante assembléias realizadas na semana passada.
“O aumento seria em parcelas, a primeira em março de 2008 e a última em setembro de 2010, sem nada neste ano. Incidiria mais sobre as gratificações do que sobre o salário básico. E os servidores aposentados ainda receberiam um aumento menor do que os ativos, o que é inaceitável”, disse Zulmira Pope, do comando nacional de greve.
A greve foi interrompida, segundo alegam os servidores, por pressão do Planejamento, que queria um voto de confiança até oferecer uma proposta.
Em 2005, uma greve de cem dias foi encerrada depois que funcionários e a cúpula do Ministério da Cultura chegaram a um acordo sobre plano de carreira. Gratificações seriam incorporadas ao salário-base, que ficaria entre R$ 1.489,33 e R$ 5.594,73. A não-execução do plano motivou a greve atual.
O Planejamento informou que não comentaria o assunto. O MinC mantém a posição de que cabe ao Planejamento negociar com os servidores.