O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um suplemento da Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD 2005) referente ao acesso à internet e a telefone móvel celular para uso pessoal. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um suplemento da Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD 2005) referente ao acesso à internet e a telefone móvel celular para uso pessoal.

Segundo o IBGE, essa pesquisa vai apresentar um perfil detalhado dos usuários de telefone celular e de internet. Serão identificadas características como faixa etária, renda e nível de estudo, entre outras.

A PNAD mostrou que, em 2005, o celular estava presente em 59,3% dos domicílios, enquanto o acesso à internet em apenas 13,7%.

Ainda segundo a pesquisa, da população a partir de 10 anos de idade, menos de 1/3, ou exatos 21% (32,1 milhões de pessoas), acessaram pelo menos uma vez a internet, via micro, em algum lugar (domicílio, trabalho, estabelecimento de ensino, centro público de acesso gratuito ou pago, residência de outras pessoas ou qualquer outrolocal).

O levantamento, realizado pelo IBGE, em parceria com o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, mostrou, também,que o rendimento, o nível de instrução e a idade se refletem no perfil dos internautas. No grupo de brasileiros que acessaram a internet, em 2005, a maior parte era de homens (16,2 milhões), tinha entre 30 a 39 anos (5,8 milhões), 13,9 milhões eram estudantes, 20 milhões tinham ocupação e4,2 milhões eram trabalhadores de serviços administrativos. Segundo a pesquisa, os internautas tinham em média 28 anos de idade, 10,7 anos de estudo e um rendimento médio mensal domiciliar per capita de R$1.000,00. Além disso, metade dos internautas utilizou a rede no domicílio em que morava e39,7% em seu local de trabalho. A conexão discada à Internet mostrou-se mais difundida que a banda larga.

Os motivos para as pessoas não acessarem a Internet variaram de acordo com o rendimento médio mensal domiciliar per capita. Entre as pessoas que não acessaram devido ao microcomputador existente no domicílio não estar conectado à internet, o rendimento era de R$ 559. Já as pessoas que não achavam necessário ou não queriam, tinham rendimento mensal domiciliar per capita de R$ 481, e as que não acessaram devido ao fato de que o microcomputador que usavam em outro local não estar conectado (R$ 411), enquanto os menores rendimentos foram os dos indivíduos que não a utilizaram por não terem acesso ao PC (R$ 277) e devido ao custo do equipamento ser alto (R$ 261).


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