A imprensa compareceu em massa na posse dos membros do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), no último dia 19 de dezembro. Pena que não ficou até o final para conversar com algum dos os quarenta e seis integrantes do espaço de diálogo com as mais diversas representações governamentais, sociais e culturais.
A imprensa compareceu em massa na posse dos membros do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), no último dia 19 de dezembro. Pena que não ficou até o final para conversar com algum dos quarenta e seis integrantes do espaço de diálogo com as mais diversas representações governamentais, sociais e culturais. Depois de confirmada a informação de que o presidente Lula não iria para o Hotel Nacional de Brasília, a área reservada à imprensa simplesmente esvaziou-se.
A pauta ignorada
Repórteres, câmeras, fotógrafos e curiosos foram-se embora. Não estava lá para ver e tirar fotografia. Nem temos estrutura ainda de reportagem em Brasília. Alguns relatos contam, a cobertura da imprensa sobre o assunto confirma. Não consigo entender se o desinteresse sobre as pautas políticas da cultura é proposital, estratégia, ou é cegueira das reportagens e chefias dessas redações de fabricação de salsichas.
De repente, Sandy
Se de repente a Sandy fosse a ministra, talvez a grande imprensa pensaria no assunto. No que depender da Folha de S.Paulo, já é. O choro dos mil fãs que lotaram o Credicard Hall para despedirem-se da dupla que completou 17 anos de carreira, com 16 discos gravados e 15 milhões de cópias vendidas, foi o destaque da Ilustrada do dia 20 de dezembro.
Na pauta do Globo
No resto da mídia, nada muito diferente. Apenas O Globo um dia antes comentou que o presidente estaria no lançamento do Conselho e publicou uma reportagem de Evandro Éboli que entrevistou Gustavo Vidigal, coordenador do Plano Nacional de Cultura. O Estadão que aproveitou o discurso sobre os conceitos democráticos do Conselho para pipocar de novo a questão da CPMF.
Conectividades
O Jornal do Brasil deu destaque para previsões otimistas do cenário das comunicações. Espera-se o aumento do nível de conectividade em todas as classes sociais, de acordo com o advogado Ronaldo Lemos. Ele acredita que a demanda pelo primeiro computador irá crescer “em compasso com um cenário econômico favorável”, aumentando a inclusão digital no país.
Bandalargar 2008
A expansão do número de usuários de conexão banda larga também será uma das características de 2008, de acordo com o especialista. Mesmo para quem já está conectado, haverá a ampliação de serviços adicionais, como o aumento de velocidade da Rede ou a oferta de serviços de conexão móvel, por meio de celular e outros aparelhos.
Mais concorrência
A opinião de Lemos é compartilhada pelo consultor sênior da Frost & Sullivan, Francisco Molnar. Em relação à portabilidade numérica na telefonia celular, Molnar acha que a concorrência entre as operadoras vai aumentar.
Mais propaganda
Já o cearense Diário do Nordeste espera um “ano de decisões” para o mercado de comunicação. O otimismo que contagiou o mercado de publicidade em 2007 é maior para 2008. As possibilidades interativas e inexploradas do digital brilham os olhos dos profissionais do Ceará.
Fundo de cinema
O Valor Econômico do dia 27 publicou reportagem sobre o fundo de financiamento ao cinema nacional do Banco Fator. A carteira terá patrimônio de R$ 30 milhões e vai investir na produção e distribuição de filmes e em salas de cinema. Segundo Luiz Fernando Castelo Branco, do Banco Fator, um comitê com representantes do Fator e dos cotistas vai avaliar em qual projeto aplicar.
Carlos Gustavo Yoda
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