Por Redação
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16/08/2008

A Fábrica do Futuro disponibilizou no iTEIA um  manifesto de apoio à continuidade das ações do ex-Ministro Gilberto Gil pelo atual Ministro da Cultura Interino Juca Ferreira. Novas contribuições podem ser incluídas, confira:
Fábrica do Futuro

Para nós, com depoimentos aqui postados, a continuidade e o avanço das conquistas na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, deve e pode significar, historicamente, uma perspectiva real de construção política no setor cultural que transcenda o governo e alcance a dimensão de uma política de Estado.

Um Estado que possibilite a promoção e fruição de nosso maior patrimônio: a diversidade cultural existente em todo território nacional.

A Gestão de Gil, no Governo Lula, ousou em “não consagrar o consagrado” e inverteu prioridades. Apontou para uma proposta estrutural com o Plano Nacional e o Sistema federativo de Cultura, a partir de uma ampla participação do setor cultural em fóruns, seminários, câmaras setoriais, conselhos e conferências em todo país. Inaugurou um novo modelo de gestão e transparência, evidenciado nos inúmeros editais públicos em diversas áreas, descentralizando políticas e recursos. Inovou com o Programa Cultura Viva, seu melhor exemplo de empoderamento, autonomia e política pública.

Muitos ainda são os desafios para o futuro, em especial, na desburocratização de processos, na garantia de maiores orçamentos e novas formas de financiamento, na implantação de banda larga para todos e na implantação da TV Pública.

Sendo assim, para consolidar esse cenário histórico é preciso a garantia da continuidade da equipe de Gilberto Gil, tendo a frente Juca Ferreira.

Este manifesto foi inaugurado no final de julho de 2008, com inúmeros depoimentos de agentes culturais de diversas regiões do Brasil, presentes no Festival de Inverno de Garanhuns, no interior de Pernambuco.

Este manifesto é aberto, todos os colaboradores podem participar. Para isso basta incluir na autoria do conteúdo o autor simbólico Gil: Aquele Abraço. Todos os conteúdos que possuem Gil: Aquele Abraço entre seus autores estarão automaticamente listados na página do manifesto.

Confira o que já foi publicado até o momento no manifesto  Gil: Aquele Abraço Audiovisual!.

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3Comentários

  • James Early, 19 de agosto de 2008 @ 22:04 Reply

    Gilberto Gil foi un dos Ministros da cultura mundial mais importante dentro da rede internacional da política cultural – composto dos Ministros da cultura – que promoviu do nível estatal e internacional o convencao de protecao e promocao do divesidade de expresoes culturais. O público brasileiro e o governo deben discutem e colocarse decisoes nacional da política cultural dentro de um marco mais grande do que ele inclui América latina e o caribe. Olhar só para contribuições de Gil de uma perspectiva nacionalista é retirar a política pública e do governo brasileira da influência na política cultural que funciona através das Américas. Muitos americanos em todos dos países neste hemisfério querem o Brail a ejerse mais influência progresiva no hemisfério, inclusive a esfera de política cultural. Deste modo, examém as contribuições nacionais de Gil e asseguram que eles informam um sagaz cultural global progresive que apoia a participação de sociedade civil a todos os níveis de tomar decisões.

  • Carlos Henrique Machado, 20 de agosto de 2008 @ 23:01 Reply

    Acho que os impactos positivos de uma política de governo ou de Estado tem que, obrigatoriamente, refletir nas ruas. Isso não aconteceu com a política de Gil, ela continua agarrada à velha cartilha burocrática entalada nos corredores e gabinetes, para as ruas é que ela nao foi. Se seus discursos estão longe de ser originais, que fará revolucionários! Gil, em suas manifestações públicas em favor de uma confusa pluraridade, ficou mesmo só na retórica durante toda a sua gestão. Se o mercadão está caindo nao é em função de uma contraofensiva do Minc, ele está caindo sozinho. Digo mais, muita gente que deitou o cabelo no mercado, agora se agarra nos cabelos do discurso vago da diversidade em benefíco próprio.

  • Andrea Munhoz, 27 de agosto de 2008 @ 10:01 Reply

    Eu não vi nada de especialmente positivo no ministério do Sr. Gilberto Gil. Muito pelo contrário. Como apontado pelo Sr. Carlos Henrique Machado logo acima, o que se notou foi o descaramento do uso inapropriado de políticas culturais sem que a população em geral pudesse contar com um meio não-burocrático de apresentação de seus projetos artísticos. Muito me admira que um indivíduo saído lá dos sertões da Bahia tenha se esquecido o que é mendigar por atenção e reconhecimento, tanto do público quanto de políticas culturais. Entretanto, devo ressaltar, o Sr. Gilberto Gil não fez nada senão seguiir o que o resto do governo anda fazendo: esquecer de que buraco eles saíram, quando então lembrariam que ficou a maioria da população ficou lá atrás no lodo da falta de cultura e recursos que eles mesmos – longas décadas passadas – vivenciaram.

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