Praça da República e Largo do Arouche, regiões de valor histórico reconhecido, estão sendo estudadas pela Secretaria Estadual da CulturaPor Sílvio Crespo
09/04/2003

Áreas históricas da chamada ?Cidade Nova?, a praça da República e o Largo do Arouche estão sendo estudados pelo Colegiado do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado), órgão ligado à Secretaria Estadual da Cultura, que avalia se a região pode ser tombada. O valor histórico dessas áreas já foi reconhecido pelo órgão em alguns estudos preliminares: construídas durante o final do Império e os primeiros anos da República, são marcos da chamada “cidade nova”, que se formou a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú.

Depois de finalizado o estudo, a região pode ser reconhecida como Patrimônio Cultural, e, nesse caso, o Condephaat deverá assegurar a sua memória histórica e poderá orientar intervenções para melhorar a segurança, a circulação de pessoas e veículos e o paisagismo. Enquanto o estudo não for concluído, toda intervenção no local deverá ser previamente aprovada pelo Condephaat.

A Praça da República desde o século XIX é palco de inúmeras manifestações políticas que marcaram nossa história. Além do seu traçado e paisagismo característicos, a praça está cercada de riquezas históricas: Oscar Niemeyer, Jaques Pillon, Frans Heep e Rino Levi projetaram os edifícios que a rodeiam.

O Largo do Arouche abriga esculturas de Victor Brecheret e Afonso D´Escragnolle Taunay, entre outros, além de reunir várias espécies de árvores que não são facilmente encontradas na cidade de São Paulo.

Copyright 2003. Cultura e Mercado. Todos os direitos reservados.


editor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *