Representantes do Brasil e de outros países latino-americanos trocam experiências em uma das mais importantes iniciativas culturais brasileiras. Diversidade será o próximo temaPor Leonardo Brant, enviado especial a salvador
Mercado Cultural é uma das mais importantes iniciativas do setor cultural brasileiro, pois compreende inúmeras iniciativas complementares de desenvolvimento desse setor. O nome do idealizador e grande empreendedor desse super-evento multicultural é Ruy Cezar Silva, um ex-presidente da UNE (União Nacional do Estudantes) que consegui seduzir instituições com a Ford Foundation para esse sonho real.
Na manhã do segundo dia de realizações, discutimos um assunto que está na ordem do dia: Políticas Culturais e financiamento à cultura. Na mesa, estávamos eu, Alfredo Jimenez, coordenador técnico do Parlamento Latino Americano (Parlatino), Luis Armando Soto, diretor do Observatório de Políticas Culturais do Ministério da Cultura da Colômbia, coordenados pelo grande articulador e produtor Walter Roberto Malta.
As discussões calorosas em torno dos sistemas de financiamento são de grande utilidade para esse momento de transição. As experiências internacionais trazidas pela mesa e por uma platéia representativa e participativa, aqueceram e engrandeceram os resultados da conferência.
Entre as inúmeras contribuições deixadas, destaco a de Luis Armando Soto com uma visão abrangente das políticas de cultura, expondo sua experiência concreta de alinhamento de políticas culturais nas diversas instâncias governamentais. Bom para o Brasil, que traz esse tema no relatório da equipe de transição e no programa de governo do próximo presidente.
As conferências continuam. No dia 5 o tema será Diversidade e Integração Cultural – Redes. Membros representantes de Redes organizadas mundialmente propõem reflexão sobre criação e sistematização de dispositivos que possibilitem o estabelecimento de intercâmbio cultural e um diálogo mais íntimo entre os costumes dos diversos continentes.
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