Secretaria de Cultura lança site com informações sobre peças de valor histórico e cultural que tenham sido roubadas ou extraviadas; em agosto, 128 imagens foram recuperadaswww.culturaemercado.com.br
04/09/2003
A Secretaria de Cultura de Minas Gerais incluiu no site oficial (www.cultura.mg.gov.br ) uma seção com fotos e informações sobre peças e imagens danificadas, desaparecidas ou roubadas, que estão cadastradas nos arquivos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A inciativa foi anunciada oficialmente hoje, quando o secretário Luiz Roberto Nascimento e Silva assinou um convênio de cooperação técnica de várias entidades e autoridades para o combate aos crimes contra o patrimônio histórico.
Desenvolverão ações conjuntas, além de Nascimento e Silva, o secretário de Defesa Social, Lúcio Urbano, o procurador-Geral de Justiça, Nedens Ulisses Freire Vieira, o cardeal-arcebispo da Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo, a presidente do Iepha-MG, Vanessa Borges Brasileiro, e o presidente da Associação de Cidades Históricas de Minas Gerais, Celso Cotta Neto.
Denúncia
Além de fotos das peças desaparecidas, o banco de dados do site contém a descrição e características, a atual situação dos bens, a data e local do desaparecimento. Foram cadastradas 219 peças.
O site traz ainda um telefone 0800 e um e-mail (patrimonio@mg.gov.br) que permitem ao público fazer denúncias anônimas sobre roubo, desaparecimento ou depredação de imagens do patrimônio histórico brasileiro. As denúncias serão cadastradas e depois investigadas pelas Polícias Civil e Federal e pelo Ministério Público.
Em 15 de agosto, antes do lançamento do programa, a Polícia Civil apresentou 128 peças que haviam sido roubadas de igrejas de Sabará, Diamantina, Brumal, Monsenhor Horta, Santa Rita Durão e Nova Era. As investigações foram feitas em sigilo e duraram seis meses.
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