Conterrâneo do ministro Gilberto Gil, o poeta esteve ao lado do tropicalista nos anos 60, escrevendo letras de música, e nos anos 80, na prefeitura de SalvadorPor Sílvio Crespo
05/05/2003

Morreu hoje, às 7:40 da manhã, o poeta e secretário do Livro e Leitura, Waly Salomão, na Clínica de São Vicente, Rio de Janeiro, onde estava internado há duas semanas para tratamento de câncer no fígado. Conterrâneo do ministro da Cultura Gilberto Gil, o poeta assumiu o cargo no Ministério da Cultura início do governo Lula, e uma de suas primeiras propostas foi a de incluir um exemplar de livro em cada cesta básica. Todos os seus planos para a secretaria estão ainda em fase de estudos.

Ao lado de Gil
Na década de 60, Salomão aproximou-se de compositores tropicalistas, escrevendo letras de música para Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jards Macalé, entre outros. Trabalhou também com Cazuza, Lulu Santos, Adriana Calcanhoto e com o poeta Torquato Neto.

Segundo o jornal O Globo, nos anos 80 Waly esteve ao lado de Gil na prefeitura de Salvador, assim como de outros nomes que hoje conduzem o MinC, como os assessores Antonio Risério e Roberto Pinho.

Gil ainda não indicou nenhum nome para substituir Waly, que estava afastado do cargo há 15 dias. O chefe de gabinete da Secretaria do Livro e Leitura, Luiz Carlos Nogueira Bastos, assume provisoriamente o cargo. Bastos ocupava a chefia de gabinete desde o governo Fernando Henrique Cardoso.

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