Morreu no último domingo (03) o diplomata, professor, ensaísta e ex-ministro da cultura Sergio Paulo Rouanet, aos 88 anos. Sergio tinha Síndrome de Parkinson e faleceu em consequência dos avanços da doença.
Como ministro da cultura do governo Fernando Collor, Sergio criou a Lei Federal de Incentivo à Cultura, que ficou popularmente conhecida como “Lei Rouanet”. A lei faz parte do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que é dividido em partes: Lei de Incentivo à Cultura, Fundo Nacional de Cultura (FNC) e Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Sendo a Lei Rouanet o mecanismo mais conhecido (e polemizado) e utilizado por produtores culturais do país.
Em nota confirmando o falecimento, o Instituto Rouanet disse o seguinte:
“É com muito pesar e muita tristeza que informamos o falecimento do Embaixador e intelectual Sergio Paulo Rouanet, hoje pela manhã do dia 3 de julho. Rouanet batalhava contra o Parkinson, mas se dedicou até o final da vida à defesa da cultura, da liberdade de expressão, da razão, e dos direitos humanos. O Instituto carregará e ampliará seu grande legado para futuras gerações.”
O Instituto foi fundado em agosto de 2020, como uma associação sem fins lucrativos mantida por meio de doações privadas de pessoas físicas e jurídicas, com a missão de “preservar e ampliar o legado intelectual e cultural da socióloga Barbara Freitag e do diplomata e filósofo Sergio Paulo Rouanet”. Sua sede abriga um acervo intelectual, atualmente em torno de 15 mil livros, além de objetos com valor artístico e histórico.
