Comemorando seus dois anos de existência, o Museu Afro Brasil inaugurou a mostra “Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro”, que é inspirada no Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e nos Pontos e Pontões de Cultura
Comemorando seus dois anos de existência, o Museu Afro Brasil inaugurou nesta segunda-feira, dia 23 de outubro, a mostra “Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro”, que é inspirada no Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e nos Pontos e Pontões de Cultura. A mostra, que celebra o país e suas mais diversas tradições culturais e artísticas, ocorre até 31 de março de 2007 e aborda quatro temáticas: Pontos de Cultura, Território Ocupado, Um Olhar Sobre a Arte Brasileira e O Imaginário do Povo Brasileiro.
O evento, que contou com a presença do ministro da Cultura Gilberto Gil, ressaltou a importância da celebração da diversidade e o trabalho que o Ministério vêm realizando dentro desta temática. “Permear não só a macro estrutura do Governo, mas tocar a cada um dos servidores públicos em aliança permanente com a sociedade, demonstra o quanto a magnífica diversidade da cultura brasileira deixa, aos poucos, de ser apenas objeto de estudo acadêmico para sair dos gabinetes e ganhar os becos das favelas, os cantões sertanejos, campos, matas, roçados, trilhas ribeirinhas, quilombos e regiões periféricas, lugares onde a cultura resiste pela arte da sobrevivência.”, declarou o ministro.
Durante a inauguração da mostra, o ministro ressaltou ainda que “Ponto de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações físicas, nem de programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade. Por comunidade, entendemos não somente os agentes estritamente ligados à produção artística, como também usuários e agentes sociais em um sentido amplo”.
Também estiveram presentes na cerimônia de lançamento, o secretário executivo do MinC, Juca Ferreira, o secretário de Programas e Projetos Culturais e coordenador do Programa Cultura Viva, Célio Turino, e o diretor do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo.