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Em recente pesquisa realizada pelo Laboratório Sociocriativo, semanas antes do isolamento social, 1/3 dos entrevistados afirmaram estarem se sentindo muito apreensivos com aquele momento. Em suas respostas, mencionavam a desvalorização dos setores da cultura e das artes, ameaças frequentes à liberdade de criação e expressão e retrocesso de políticas públicas para a sustentação do setor. Perguntavam-se “como sobreviver, perseverar, como manterem-se ativos, produtivos e dentro do setor?”
O contexto parece ainda mais desafiador se consideradas as mudanças contundentes no comportamento dos mercados, principalmente com o impacto da pandemia e a presença intensiva das novas tecnologias, que alteraram nossas práticas e relações sociais. Vemos a emergência de padrões que exigem alta diferenciação, posicionamento claro e negócios autorais. Ao mesmo tempo, é possível reconhecer um ambiente riquíssimo em oportunidades para colaborar em redes e sustentar uma produção autônoma.
O sentimento mais frequente é que para não perder a relevância, para não sucumbir ou precisar mudar de área, é preciso se adaptar, buscar formas de inserir a própria experiência em uma outra realidade que ainda está sendo descoberta, que ainda não foi totalmente compreendida. Ser criativo ou inovador nesse contexto começa pela necessidade de se reinventar, diversificar, ser versátil, articular múltiplos conhecimentos, construir (e manter com todo o cuidado) uma teia diversa e nutritiva de parcerias. Tudo isso depende de habilidades socioemocionais – como manter-se presente e equilibrado, saber ouvir com profundidade, saber interpretar situações complexas, conectar pensamentos opostos – e do domínio de ferramentas ágeis, que permitam lidar e aprender com as incertezas.
A Mentoria Colaborativa e Reflexiva é um programa telepresencial (online, ao vivo e interativo) e sob medida, criado para quem deseja cuidar de seu processo de adaptação aos novos tempos, liderando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Explora as experiências de vida, os saberes, olhares, intuições e conexões dos mentorados como um “código aberto” que permite a produção colaborativa de um conhecimento útil para todos. Cada participante conta com os olhares dos demais para estudar suas questões, e aprende sobre si mesmo refletindo sobre as situações trazidas pelos colegas.
Todo o processo é orientado por um facilitador-mentor com mais de 30 anos de experiência nas áreas da gestão cultural e da economia criativa. Além dos processos reflexivos exploratórios, as dinâmicas propiciam a construção de laços de confiança entre participantes – abrindo espaço para novas amizades e parcerias – e o estudo de repertórios sistêmicos e fenomenológicos.
A principal referência para a facilitação é a abordagem das Práticas Sociais Reflexivas, criada pelo consultor sul-africano Allan Kaplan (The Protheus Initiative), inspirada na fenomenologia goetheana, que propõe um modo radicalmente vivo e delicado de observar, pensar e interferir em processos sociais.
Cada grupo de mentoria é formado por 5 a 7 participantes e conta com uma agenda de 11 encontros semanais de 2h e 30min.
O grupo explorará de forma as questões trazidas por cada participante e escolherá até 5 temas principais que serão trabalhados ao longo do percurso.
A MENTORIA É UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA QUEM:
A MENTORIA NÃO É UMA BOA IDEIA PARA QUEM:
Consultor, mentor e facilitador, especializado em colaboração criativa e negócios autorais. Fundador do Laboratório Sociocriativo. Formado pelo programa Artistas do Invisível (The Proteus Initiative (África do Sul) e Instituto Fonte). Consultor da Unesco. Com mais de 30 anos de atuação, atendendo grandes empresas, fundações e governos, é pioneiro no desenvolvimento de modelos transversais de gestão cultural no Brasil. Trabalha na convergência cultura, economia criativa e desenvolvimento social. Sua metodologia de formação de empreendedores criativos recebeu, em 2012, o Prêmio Economia Criativa, categoria Formação para Competências Criativas, concedido pelo Ministério da Cultura.
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