Viabilidade de projetos - Cultura e Mercado

Viabilidade de projetos

Apresentação

A produção cultural brasileira é rica. E diversa. E o mercado cultural que a acompanha cresce, floresce e busca especializar-se de modo a promover permanência e reconhecimento. Sobrevivência.

Na contramão disso, contudo, assismos poucos projetos culturais passando por estudos de viabilidade e risco antes de serem trazidos a público. E uma das consequências disso é, justamente, uma série de julgamentos equivocados sobre arstas e a produção cultural em si e, em úlma instância, a falência de agentes.

O curso se pretende, para além de um espaço de diálogo sobre o assunto, um espaço de oficina onde serão desenvolvidos estudos de viabilidade. O curso vai deliberadamente perguntar: seu projeto é interessante? Para quem? Veio de onde? Quem é seu público? Quem vai pagar por ele? Como? Quando? Onde? Por quê? Ou seja, seu projeto é bom para rodar?

Este curso/oficina é direcionado para produtores culturais em formação ou já formados, atuantes ou não, mas necessariamente interessados em não perder tempo! É interessante que os parcipantes venham para curso com um projeto na cabeça, afinal, é mão na massa com o uso das ferramentas.

Programa

DIA 1

APRESENTAÇÃO | A cena, o cenário, o protagonista | o contexto nacional atual

OFICINA 1 | Que projeto é esse?| perguntas-chave antes de começar

DIA 2

OFICINA 2 | Problemas e objevos | ferramenta de viabilidade – árvore

OFICINA 3 | É bom pra rodar? | ferramenta de viabilidade – swot

Bibliografia sugerida

BOLAÑO, Cesar; GOLIN, Cida; BRITTOS, Valério (ORG). Economia da arte e da cultura. São Paulo: Itaú Cultural; São Leopoldo: Cepos/Unisinos; Porto Alegre: PPGCOM/UFRGS; São Cristovão: Obscom/UFS, 2010

BRANDT, Leonardo. O poder da cultura. São Paulo: Peirópolis, 2009

BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura: polícas culturais e seus desafios. São Paulo: Edições SESC, 2016

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999

CEREZUELA, David Rosselló. Planejamento e avaliação de projetos culturais: da ideia à ação. São Paulo: Edições SESC, 2015

CERTEAU, Michel de. A Cultura no Plural. São Paulo: Papirus, 1995

HOLLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995

HOWKINS, John. The creave economy: how people make Money from ideas. Penguin Books, 2001

OLIVIERI, Crisane; NATALE, Edson. Guia Brasileiro de Produção Cultural: ações que transformam a cidade. São Paulo: Edições SESC, 2016

REIS, Ana Carla F. Markeng cultural e financiamento da cultura. Ed. Thomson Pioneira, 2002

THIRY-CHERQUES, Hermano. Projetos culturais: técnicas de modelagem. 2 a ed. rev. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008

TOLILA, Paul. Cultura e economia: problemas, hipóteses, pistas. São Paulo: Iluminuras: Itaú Cultural, 2007

VALIATI, Leandro; FIALHO, Ana Lecia do Nascimento (ORG). Atlas econômico da cultura brasileira: metodologia I. Porto Alegre: Editora da UFRGS/CEGOV, 2017

_____________. Atlas econômico da cultura brasileira: metodologia II. Porto Alegre: Editora da UFRGS/CEGOV, 2017

 

VELHO, Gilberto. “Observando o familiar”. In ______________. Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1980

Serviço

Especialistas

Marcela Amaral

É gestora cultural formada em Artes Plásticas pela FAAP e em História pela PUC, com especialização em Gestão de Bens Culturais pela FGV-SP. Atua no mercado de produção e gestão cultural desde 2001. Trabalhou em importantes galerias como Nara Roesler e Galeria Millan, escritórios de produção como Arte 3 e instituições de destaque do circuito de São Paulo como MIS, Paço das Artes e Fundação Bienal. Como autônoma, esteve envolvida em grandes eventos como a 27ª e 29ª Bienal de São Paulo, II Fórum Internacional de Bienais, Fórum de Galerias e outros eventos culturais em diferentes localidades no Brasil e fora dele. Em seu percurso profissional, procurou mesclar experiências profissionais como autônoma e em cargos fixos, coordenando e participando de equipes; buscou empreender de forma individual e coletiva. Nos últimos três anos, esteve à frente do núcleo de Planejamento e Operação da Fundação Bienal de São Paulo e hoje é diretora de operações na Casa do Povo.

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