O Facebook, rede social criada por Mark Zuckerberg, atingiu a marca de 25 milhões de usuários no País. Apesar da penetração relativamente baixa em razão da concorrência do Orkut – que ainda é o líder nacional -, o Brasil já é um mercado “top 5” em termos absolutos para o site, afirmou na última quinta-feira (18/8) o vice-presidente da empresa para a América Latina, Alexandre Hohagen.

O executivo, vindo do Google, se debruça agora sobre a tarefa de montar a estrutura comercial e de marketing da rede social no País (até fevereiro, a venda de publicidade era terceirizada com a Fox Networks). À medida que o negócio ganha popularidade – em pouco mais de um ano, o número de usuários mais do que quadruplicou -, a ordem agora é fazer a operação dar dinheiro.

Hohagen não deu detalhes sobre como será a estrutura final da operação brasileira, mas disse que será enxuta: “O Facebook, no mundo inteiro, tem cerca de 2 mil funcionários”. Até agora, ele contratou 16 profissionais para a operação local. O executivo espera estar com o time completo até o fim do ano.

Efeito Hollywood. A ascendência do Facebook no Brasil, diz Hohagen, coincidiu com a estreia do filme A Rede Social, de David Fincher. Apesar de pintar um quadro pouco lisonjeiro de Mark Zuckerberg, a produção funcionou na base do “falem mal, mas falem de mim”. “O filme deixou o Facebook em evidência, ainda mais por causa do brasileiro”. explicou, referindo-se a Eduardo Saverin, que foi posteriormente foi reconhecido como coautor do site.

Para vender o Facebook, Hohagen tem gasto a sola do sapato em visitas a agências de publicidade. Na semana passada, toda a equipe da F/Nazca Saatchi & Saatchi parou para ouvir o executivo explicar as possibilidade de uso da mídia social em campanhas publicitárias – a principal fonte de receitas da empresa.

Entre as marcas mais adiantadas no uso do Facebook no País, disse o executivo, estão Guaraná Antarctica (638 mil), Oral B (334 mil) e Gol (241 mil). Embora as empresas possam montar sua página no Facebook gratuitamente, a rede social oferece ferramentas para deixar as ações de marketing online mais visíveis.

Além dos banners tradicionais, as empresas podem comprar a prioridade do feed de notícias de seus fãs. Assim, caso o seguidor de determinada marca escreva algo positivo, o Facebook pode garantir que os amigos deste fã visualizem a recomendação ao acessarem o site.

Outro conceito a ser popularizado é o F-business, o comércio eletrônico no Facebook. Ele cita a parceria com a Amazon como exemplo: a rede social lembra o usuário do aniversário de um amigo, enquanto a loja indica o que ele pode ganhar de presente.

*Fonte: Estadão.com


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