A presidente Dilma escolheu sua favorita para o Ministério da Cultura: a artista, ativista, gestora, compositora, cantora e atriz Ana de Hollanda, que alguns vão perceber de forma resumida como sendo apenas a irmã de Chico Buarque. Acreditamos que ela será muito mais que isso, pois tem uma história forte, franca e entremeada de conquistas que são somentes suas.
Ana de Hollanda, que passa a comandar um ministério da cultura maior e mais reconhecido pela sociedade (graças à era Gil) é, definitivamente, uma pessoa que soa bem, menina de boa família. É gestora cultural com atuação em diversos órgãos públicos, entre estes a Funarte, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e o Centro Cultural São Paulo, atuando em especial no setor da música. Uma de suas mais importantes tarefas na área de políticas públicas foi a coordenação do processo de criação da Câmara Setorial de Música e o apoio a diversos festivais, feiras, encontros e mostras de música.
Mesmo reconhecendo avanços no ministério que ora finda, em reação ao insistente “Fica Juca” lideremos o movimento ‘Fica Lúcido, Juca’, do qual participaram todos os meus neurônios. Nada contra esta ou aquela pessoa. Mas tudo a favor da cultura brasileira. Esta cultura cuja diversidade de expressão pressupõe, obviamente, uma diversidade de visão e gestão, e que, neste momento importante de sua evolução, recebe em nossos braços a Ana da hora, Ana de Hollanda, que vem como quem traz a inspiração de uma casa nova.