Como é bom ter a Bienal de volta. Depois de um período de vazio e esquecimento, a 29a Bienal provoca a sociedade e aquece o mercado da arte. O tema Arte e Política não poderia ser mais intigante e contemporâneo, ainda mais num momento como o que vivemos, de eleições presidenciais.

A movimentação no mercado de artes já traduz bem a relevância dessa Bienal, que contou com investimentos de R$ 40 milhões via mecenato, sem contar os R$ 6 milhões do Fundo Nacional de Cultura. O programa educativo da Bienal merece nosso destaque.

A obra de Gil Vicente é um capítulo à parte na Bienal. Já houve pedido judicial de retirada de suas obras, polêmica nos jornais e tudo o que uma Bienal deve fazer: gerar discussão, polêmica, envolver a sociedade com o universo da arte. Vale a pena ir à Bienal só para ver o conjunto de desenhos de Vicente prestes a assassinar figuras como FHC e Lula.

Levei meu Smartphone (um Nokia E63) e publiquei essas imagens ao vivo, via streaming pelo Qik (www.qik.com), um serviço simples e gratuito disponível na net. Uma boa degustação e um estímulo a mais para quem gosta de Arte.

Desejo voltar à Bienal de fazer pequenos videos de outras obras.


Pesquisador cultural e empreendedor criativo. Criador do Cultura e Mercado e fundador do Cemec, é presidente do Instituto Pensarte. Autor dos livros O Poder da Cultura (Peirópolis, 2009) e Mercado Cultural (Escrituras, 2001), entre outros: www.brant.com.br

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