Tentando sobreviver à crise que atingiu boa parte dos países desenvolvidos, grandes estúdios cinematográficos estão vendo nos enredos e personagens das histórias em quadrinhos um bom retorno de investimentos.

“Os Vingadores – The Avengers”, em cartaz no Brasil (nos EUA, só chegará aos cinemas nesta sexta), é um bom exemplo da dimensão a que se abriu o mercado das HQs. O filme, que tem custo estimado em US$ 220 milhões, é a maior bilheteria de fim de semana de estreia em 12 países, incluindo o Brasil.

Já arrecadou mais de US$ 178,4 mi ao redor do planeta (US$ 11,3 mi por aqui), segundo o site americano Box Office Mojo. Para o editor-chefe do site Universo HQ, Sidney Gusman, o mérito do filme é agradar a gregos e troianos. Assim, o roteiro, pontuado por tiradas engraçadas, é bem amarrado o suficiente para capturar os não iniciados. A ação da HQ vem turbinada, em 3D, por recursos tecnológicos espetaculares e faz a plateia tontear a cada soco e explosão.

Para cair no gosto dos fãs da HQ, o longa exibe boa dose de fidelidade às tramas que o inspiraram, ao focar a aliança entre Hulk, Thor, Homem de Ferro, Capitão América, Gavião Arqueiro e Viúva Negra contra o vilão Loki. No elenco, estão astros como Samuel L. Jackson, Robert Downey Jr. e Scarlett Johansson.

O ano de 2012 ainda prevê os lançamentos de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, da Warner, e “O Espetacular Homem-Aranha”, da Sony, ambos em julho. O enigma é saber se o mercado de HQs terá fôlego para acompanhar o desempenho da indústria cinematográfica que alimenta – e até que ponto se tornou refém dela.

“São os filmes que geram o lucro hoje”, diz Paul Gravett, autor do livro “1001 Comics You Must Read Before You Die” (1001 HQs que você deve ler antes de morrer), que deverá sair no Brasil em 2013.

A reportagem completa pode ser lida aqui.

*Com informações do jornal Valor Econômico


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