Artigo publicado* em maio de 2006 para a revista Artecidadania.org.br: O que acontece quando a arte se constrói a partir dos estímulos e intenções do patrocinador? Qual o limite de subserviência e de liberdade da arte patrocinada? As leis de incentivo colocam a arte aos pés das corporações? Deixe a sua opinião!

Recentemente o Centro Cultural Banco do Brasil retirou a obra de Márcia X de uma de suas exposições, em resposta a manifestações de entidades religiosas e correntistas do banco, que ameaçavam retirar seus investimentos da instituição financeira.

O Santander Cultural, no Estado do Rio Grande do Sul, censurou recentemente duas obras de uma exposição por considerá-las agressivas às famílias que freqüentam o Espaço.

Os dois exemplos acima expõem uma ferida aberta numa sociedade que financia a arte com dinheiro público por decisão das grandes corporações.

O mesmo acontece com alguns programas de arte em comunidade, que servem para “reduzir tensões sociais” e “preparar crianças carentes para o mercado” (aspas retirados de peças publicitárias de programas corporativos).

Nos dois casos, a arte patrocinada torna-se conveniente para a manutenção de um status quo e acabam produzindo ações culturais alinhadas com os interesses das grandes corporações.

Estaria a arte subordinada às grandes corporações? Artistas e curadores têm sua liberdade cerceada por esse sistema? Existe saída para a situação? O patrocínio cultural continua sendo a grande saída para o desenvolvimento das expressões artísticas? Podemos pensar numa relação de independência e não de conveniência entre as partes? Qual o papel do Poder Público nesse meio? Participe!

* em coautoria com Leonardo Brant


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Badah é Daniel Hernandes, designer paulista. Toca a manutenção do Cultura e Mercado e também é culpado pelo CeMcast.

19Comentários

  • gil lopes, 2 de junho de 2010 @ 21:51 Reply

    é engraçada, vc pede opinião, se mostra interessado mas fala em ferida aberta…sugere uma ferida aberta o fato de empresas terem o incentivo em aplicar parte do seu imposto em cultura, vc chama isso de ferida aberta…então aparece lado interessado em opiniões…parece que vc já tem a sua né?

  • Badah, 3 de junho de 2010 @ 13:40 Reply

    Assim como hoje, em 2006 muito se falava sobre as brechas, arestas ou qualquer que seja o nome que queira dar aos possíveis efeitos negativos do investimento cultural privado. Chamei de ferida, porque o caso citado foi um exemplo explícito da sobreposição de interesses privados ao interesse público. Ou vc acha que esse conflito não existe? Ou que ao menos não existiu no caso citado?

    Além da sua opinião sobre a minha opinião, qual a sua opinião sobre o fato?

  • gil lopes, 3 de junho de 2010 @ 20:52 Reply

    salve Badah, minha opinião sobre sua opinião é a minha opinião ehehe…eu acho que as empresas devem ser livres para escolherem o que devem e como devem fazer suas coisas, inclusive seu marketing. O que eu gostaria de ver é mais empresas comprometidas, mais empresas privadas participando, acho que são poucas, muito poucas. Acho que há um patrulhamento que é um tiro no pé, muita opinião careta e isso afasta as empresas. Acho que isso parece um boicote a Cultura afim de mantê-la sob a égide da anticultura entre nós, a que somente valoriza e apoia o produto estrangeiro e muito pouco o nacional. O que evidentemente é uma estupidez, no sentido lato.
    A única ferida aberta é essa, a falta, a defasagem, o pouco comprometimento com a Cultura. Muita gente que se parece progressista contribui para isso com o vício patrulheiro, a síndrome contra grandes corporações. Nosso olhar deve ser desenvolvimentista, temos que ampliar mercado, produzir mais riquezas e antes de proteger mercado, produzir bens e produtos. A afirmação do produto nacional será a consequência natural da produção, precisamos produzir mais, ocupar mais o espaço e para isso precisamos compor com as empresas privadas, é com elas que devemos cooptar, parece que tem gente que não deseja isso.

  • Ana, 4 de junho de 2010 @ 18:31 Reply

    Arte patrocinada em quais lados?
    Seja por uma empresa, em seu marketing e relações públicas, seja por um Estado, com seus critério “técnicos”…
    O mal é a sempre presente intermediação no processo de cultura?
    Quem irá julgar os julgadores?

    Quanto às empresas, nos comentários aqui expostos, papo “desenvolvimentista” tem que saber qual desenvolvimento, para não ficar nas pedras do passado. Nosso desenvolvimento será alicerçado por quais interesses, afinal?

  • Badah, 5 de junho de 2010 @ 16:01 Reply

    Entendi Gil… Então, dentro dessa perspectiva desenvolvimentista, o mercado cultural nacional atingiria um estágio de potência econômica e faria frente ao produto estrangeiro. Dessa forma, a questão econômica e da “soberania cultural nacional” estariam resolvidas. Mas e do ponto de vista ideológico? Adiantaria um mercado potente, mas frágil diante da livre expressão e vulnerável à censura de poucos que centralizam os recursos financeiros? E aqui estou me referindo especificamente às artes e o caso da censura sofrida pela artista Márcia X em 2006.

    Creio que a questão central, levantada também no comentário da Ana, é: a arte patrocinada estará sempre a mercê do interesse de seus intermediadores (mercado ou estado) ? Como a sociedade pode participar da atribuição de valor à obra de arte? Ou será que a unica forma de participar desse processo é cada cidadão do mundo financiar os artistas diretamente? Se eu não tenho uma empresa, ou cargo político, significa que eu jamais poderei participar desse processo?

    Não tenho dúvida de que a obra de Márcia X é de gosto duvidoso – a foto está aí a cima. Mas este valor não deveria ser atribuído por toda a sociedade, ou por sua maioria? E ainda que tivéssemos mecanismos para realizar tal feito: Arte de gosto duvidoso não tem o direito de ser patrocinada? A obra de arte deve sempre provocar reações alegres e porque não dizer “consumíveis” para ter o direito de ser financiada?

    Até que ponto a obra de arte pode receber o mesmo tratamento de qualquer outro produto cultural?

  • Maria Luiza, 5 de junho de 2010 @ 20:55 Reply

    Posso falar do que conheço e sei que o Santander Cultural jamais censurou qualquer tipo de obra de nenhum artista.
    Por obrigação legal (sim, existe uma lei que proteje a criança e o adolescente), o Santander Cultural e todas as demais instituições de cultura responsáveis e atentas (patrocinadas ou não) colocam um aviso na entrada de salas cujas obras tenham conteúdo violento ou de natureza sexual. Ninguém é proibido de ver a obra, apenas orientado a respeito de seu conteúdo para que possa escolher se quer vê-la ou não.

  • gil lopes, 6 de junho de 2010 @ 3:33 Reply

    A nossa questão ideológica já está na mesa, não seria o caso de criar novas questões…nossa questão ideológica é a valorização da cultura nacional, da identidade e da memória nacional. Sem nos conhecermos ficaremos batendo cabeça e fabricando “questões”. É um mero exercício em vão. Priorizar a verdadeira questão ideológica entre nós vai permitir tomar consciência de diversos níveis do âmbito cultural e aí, naturalmente as respostas virão. Não estamos sob a iminência de um retrocesso democrático que constitua um ambiente de censura, muito pelo contrário, devemos aproveitar os novos ares do crescimento econômico nacional para aprofundar nossas capacidades e aí sim, tratar da nossa questão ideológica na cultura. Fazer novos tratos, acessar os conglomerados de forma soberana e com planos de desenvolvimento, criar um novo pacto na Cultura de modo a priorizar o produto nacional…essa é a questão, abordar a Nova Cultura e caminhar na sua direção…ou não…

    Essa história de cidadão do mundo é incrível, a gente podia baixar um pouco mais a bolinha, bolinha rente à relva como dizem os patrícios…vamos ser mais locais para então sermos mais globais…o pessoal do andar de cima quer ser cidadão do mundo como se isso quisesse dizer alguma coisa, na hora da fila do passaporte a casa cai mesmo. A rearrumação capitalista preserva os endereços, e como…mas a gente aqui quer ser cidadão do mundo antes de percebermos quem de fato nós somos. Repetir que o Brasil não conhece o Brasil seria redundante demais. Quando se sai pelo mundo e se vê o mundo desenvolvido a gente vê o que, uma bandeira em cada esquina. Aqui a gente quer ser cidadão do mundo…é mole?

    E mais ainda Badah, vc trata o poder político como se estivéssemos numa ditadura, vc corrobora com o vício de sugerir uma ambiente corrupto e anti popular. É uma visão que eu diria anti democrática. Vc parte de um pressuposto de que a democracia não existe entre nós, vc não considera o político como um representante da cidadania e claro, vc mistura todos os poderes. O mundo assim evidentemente não tem saída, não tem perspectiva nem futuro, o mundo é mesmo uma merda nessa perspectiva. No entanto há outras perspectivas democráticas, há uma esperança democrática que vai evoluindo no mundo e em particular entre nós e evidentemente isso tem consequências. Nesse contexto, para quem acredita, a questão ideológica nacional pode ser abordada e podemos avançar. A hora da participação chegou, o Brasil está em festa, vem aí suas eleições, o pleito, e a sociedade quer participar, vamos todos votar nos nossos candidatos. E que candidatos! Uma vitória da democracia brasileira: Dilma, Marina e Serra…que beleza.

  • @laissco, 8 de junho de 2010 @ 9:54 Reply

    Concordo com a Maria Luiza. Há algumas semanas atrás, estive no CCBB e na antes de entrar numa exposição da Rebbeca Horn, tinha um aviso mais ou menos assim: ” O conteúdo é para maiores de 18 anos.” Não lembro exatamente as palavras, mas era basicamente isso e no entanto, quando entrei na sala, várias crianças com seus respectivos pais estavam presentes. Infelizmente, se não fossem essas empresas, vários espaços importantes no país simplismente não existiriam. O fato é que o governo não prioriza a cultura e a arte como ferramentas para a educação, se precisam tirar dinheiro de algum lugar, o setor cultural é sempre o primeiro da lista. A partir do momento que houve a dessacralização da cultura, ela se tornou mercado. O “feitichismo da cultura” tende a tratar uma obra de arte como qualquer outro produto cultural. Isso é constantemente tema de debates em salas de aula no que eu faço: Produção Cultural na Universidade Federal Fluminense*curso que não é reconhecido pelo ministério do trabalho e existe em duas federais!!!*.

  • Badah, 8 de junho de 2010 @ 23:48 Reply

    Gil, sinto desapontá-lo, mas eu não tenho uma visão política. Se tenho alguma, deve assemelhar-se a visão política de uma criança, por isso faço perguntas.

    Terço em forma de pinto – esta é a questão.

    Como os outros comentaristas bem notaram, existe uma classificação indicativa que protege aqueles que não estão preparados ainda para serem expostos à temas adultos. Particularmente, eu acho que “quem tem fome pensa em pão” e a conotação pejorativa da obra acima só existe na relação que você estabelece com o mundo.

    Mas, o caso citado no artigo é diferente, fala de obras que foram retiradas da exposição após a pressão de alguns grupos que exerceram influência direta sobre as instituições responsáveis. Não vou me lembrar agora das obras da exposição do Santander, mas podemos trocar esse exemplo pela censura feita à obra do coletivo Superflex, pela Fundação Bienal, na 27ª – neste, o elemento agressivo não era nem sexo nem violência, mas algo muito mais interessante aos leitores de CeM, vale resgatar.

    Enfim, a instituição é meramente ilustrativa, não importa. Na mesma situação, eu talvez teria feito a mesma coisa. O que eu gostaria de saber de quem mais quiser se aventurar é: como evitar a situação?

    Se eu bem entendi sua resposta, Gil, devemos nos preocupar com isso apenas depois que tivermos uma economia cultural forte, é isso? Se sim, quais são as garantias de que uma economia forte protegeria a liberdade de expressão artística? O problema da censura nos casos citados é então um problema econômico?

  • gil lopes, 9 de junho de 2010 @ 8:19 Reply

    Badah, vc não é mais criança…e dizer que não tem visão política, é uma visão política companheiro. VC existe e não está sozinho, portanto…
    Mas vamos lá, o que considero importante já disse. O que vc vê como censura eu considero legítimo, o direito de uma instituição fazer suas escolhas, como acho legítimo também a bronca. Se o pessoal ficar injuriado com a instituição que faça seu barulho. Faz parte…
    Mas nossa questão ideológica passa longe desses episódios, raros, nossa questão fundamental é constituir um ambiente que priorize a produção nacional de Cultura, essa é a nossa questão, somos um gigante e vivemos espremidos pela hegemonia estrangeira, que nos diminui, atrasa, reduz. Precisamos ampliar nossos horizontes Badah, abra os olhos e ou pinga colírio…ou coloca os óculos escuros ehehe…
    abração

  • Badah, 9 de junho de 2010 @ 14:14 Reply

    Faz parte do que? A que natureza você se refere? Esse tipo de situação é normal porque faz parte da natureza de quem? Você está dizendo que é assim porque é?

  • gil lopes, 9 de junho de 2010 @ 21:29 Reply

    Faz parte da democracia Badah…quem não estiver satisfeito, vota na oposição, procura se manifestar contra, é legítimo também…é a democracia Badah e ela não é constituída de políticos sujos, ao contrário…( tem os sujos, mas isso tem em tudo…).
    Mas questão ideológica é outra coisa…vamos a ela, qual a dificuldade>? Porque não vamos a ela? Porque ficar rodando procurando questões quando a nossa questão está aí, enorme?

  • Badah, 10 de junho de 2010 @ 10:25 Reply

    A sobreposição de interesses privados a interesses públicos, a censura do artista etc, de acordo com sua visão, fazem parte da democracia… Interessante, vou pensar sobre isso. Porque se for verdade, a democracia é que deveria ser discutida.

    Sempre desconfiei da democracia, mas não tenho capacidade intelectual para defender esta critica.

    Sugiro que vc escreva um artigo afirmando e detalhando este seu posicionamento. Eu demorei dias para conseguir enxergar essa sua opinião em meio as tantas ofensas que vc faz em seus comentários.

    Ainda assim, estou disposto a participar da discussão correta e parar de perder tempo com a errada. Proponha esta discussão no espaço que lhe cabe. Se eu estiver a altura, ficarei contente em participar.

  • Dani Torres, 10 de junho de 2010 @ 11:00 Reply

    Voltei ao tema, ou melhor, aos temas iniciais deste debate, ousando comentar e pensar as perguntas feitas pelo Badah (não digo que as respondi porque senão parece que a gente fechou uma questão, que a resposta é a verdade absoluta sobre aquilo e não tenho esta pretensão!). Eram tantas perguntas, ficou tão grande, que avaliei que não caberia aqui como um comentário. Então está publicado aqui mesmo no Cultura e Mercado, em A Arte e o Mecenato Brasileiro.
    Que tal continuarmos o debate? Aqui e lá.
    Confiram. Gostaria de ler a opinião de vocês sobre os temas propostos.
    Abs!

  • gil lopes, 10 de junho de 2010 @ 15:33 Reply

    Ofensas? Badah, vc pirou? Qual é a ofensa? A de perceber que sua manifestação tem indícios antidemocratas? Vc mesmo aí afirma que sempre desconfiou da democracia, seria o caso de te perguntar sobre o que vc não desconfia. Mas vc sabe o que é discussão correta e o que é errada certo? O que ue tinha a dizer sobre o tem que vc publicou eu já disse…mas vc está se sentindo ofendido é? O que te ofendeu tanto Badah? Vc está cheios de perguntas, parece que está escolhendo textos para um manual, quando não te agrada vc se acha ofendido…já vi isso por aqui, é o caso de chamar o Super Leonardo, ele é bom de esculhambar quem tem opinião aqui…ou seja, quando um não se sente ofendido vem o outro e se ofende por ele, mas o Mercado e a Cultura? Vão dar um excelente almanaque hein…mãos à Obra Badah…e relaxa, aqui não tem ninguém ofensivo não, são apenas idéias, ou será que elas ofendem?…

    Badah, te ofende dizer que vou votar na Dilma?

  • Badah, 10 de junho de 2010 @ 23:58 Reply

    Você me ofende quando insinua que eu não estou interessado na opinião dos comentaristas. Você ofende a inteligência dos leitores quando utiliza palavras minhas fora do contexto para denunciar um pensamento globalizador que em nenhum momento foi proposto nesta discussão. Você me ofende e me desqualifica ao afirmar que minha visão política é niilista. Você me ofende e me envergonha ao resumir a questão da censura à obra de arte a “coisas da democracia” depois de eu ter que engolir longos comentários sarcásticos e baratos sobre a minha conduta moral – e eu nem te conheço. Você ofende a todos quando desvia o foco do debate para a sua opinião sobre outros autores deste blog.

    De maneira geral, você me ofende quando projeta suas frustrações em mim.

  • gil lopes, 11 de junho de 2010 @ 9:30 Reply

    Badah, vc é um ofendido, a vida deve ter ofender e isso é a minha frustração. Não te pretendo ofendido mas nada posso fazer por vc, lamentavelmente. Como também não posso deixar de te dizer que seu foco ideológico é frouxo, frágil, chaga até a inocência…isso não é mal, pode ser um começo mas pra isso vc tem que querer avançar amigo. Se colocar nessa de vítima é simplesmente ridículo, vc na verdade é que se ofende, por natureza. Decida-se, sai dessa, isso não te cai bem.
    Quanto a censura, vc está vendo coisas, delírios de ruína companheiro. Acalme-se, mesmo que vc não perceba já estamos noutro mundo…se vc tem saudades da censura por nunca com ela ter convivido, te digo, esqueça. Repito o que te disse, creia na democracia e escolha bem seus políticos, é assim que funciona. As artes? Querem ser vistas…vamos tratar de mostrá-las.
    Em tempo, quem te disse que eu devo comentar o que vc propõe? Quais são as regras Badah? Vc quer impor uma atenção ao seu texto que francamente, não é o caso. Meu pensamento aqui e o de qualquer outro é livre, ou estou enganado?
    E antes que eu me esqueça, melhor consultar um psi do que vir pra cá com esse papo de frustração, ofensa e vergonha…toma jeito garoto.

  • Badah, 11 de junho de 2010 @ 14:56 Reply

    Pois é, você conseguiu destruir totalmente este espaço de discussão. Parabéns. Sinto pelos leitores que são obrigados a ler todas as suas recomendações sobre a minha pessoa na tentativa de encontrar alguma opinião sobre a discussão que foi proposta.

    Imagino que muita gente já deva te ignorar de imediato, mas como autor do texto, sou obrigado a caçar algo que valha a pena no meio desse monte de avaliações que você faz sobre a moral alheia.

    Como eu não sou um psicopata como vc, preservo minha capacidade de sentir vergonha, sentir-me ofendido e culpado sim. E já percebi que estou baixando o nível, entrando no joguinho de “vamos discutir tudo menos políticas culturais”. Se ainda preserva alguma ponta de sanidade, perceberá também que estou começando a lhe ofender.

    Eu não gosto disso, portanto me retiro desta discussão. Se faz diferença para vc, peço desculpas pelas ofensas que cometi – tentei evitar ao máximo, mas não consegui. E sei que isso ofende aos outros leitores também, portanto encerro meus comentários neste texto por aqui.

    Espero podermos debater algum assunto mais interessante do que a sua opinião sobre mim e a minha sobre a sua em outros artigos.

  • gil lopes, 11 de junho de 2010 @ 21:18 Reply

    nosso amor , vai ser assim, eu pra vc, vc pra mim…

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