Para que a sétima arte aconteça e percorra todas as fases técnicas e estratégicas de produção é necessário um grande número de pessoas, que são divididas entre peculiaridades e necessidades distintas. Por trás da produção em si, existe o que pode ser denominado “cinema invisível”, uma metáfora para chamar o trabalho do Assistente de Direção, de acordo com a cineasta Kity Féo.

Foto: b_arcoNos dias 28 e 29 de setembro, profissionais ou aspirantes da área poderão ter novas noções sobre o assunto durante o workshop “Cinema Invisível – Assistência de Direção”, que acontece no Centro Cultural b_arco. Em parceria com Kity Féo, a também assistente e cineasta Marcela Lordy ministrará o curso.

No programa, o aluno estuda todo o processo do roteiro à filmagem e tem contato com imposições da produção, limites de orçamento versus criação do diretor, cronograma geral de um filme, além de análises técnicas a partir da visão de direção, plano e ordem de filmagem.

De acordo com Kity, o mercado para assistentes de direção está em ascensão, assim como para os demais profissionais de audiovisual. Apesar de não ser um profissional existente no mercado cinematográfico desde o início na sétima arte, com a chegada do cinema sonoro, no início dos anos 1930, e com a complexidade técnica que o acompanhou, o “ajudante” do diretor passa a ser um verdadeiro colaborador técnico. Féo ainda afirma que, apesar da invisibilidade do trabalho para muitos dos espectadores, quando há um bom assistente de direção, com personalidade, o resultado é expresso nas telas.

“O papel do assistente de direção é ligado à parte criativa, técnica, estratégica e humana, e é essencial para que a obra não perca o rumo”, completa a cineasta.

Clique aqui para saber mais sobre o workshop.

 


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