Como já mencionamos aqui, de acordo com a pesquisa do Panorama Setorial da Cultura Brasileira, apenas 17% dos produtores culturais têm formação educacional relacionada às artes ou à produção cultural. Tal constatação é problemática no contexto atual em que, cada vez mais, a cultura adquire centralidade. Soma-se a essa questão o fato do mercado cultural no país ter se alterado sensivelmente nos últimos anos. Mudanças em aspectos tecnológicos e econômicos impõem uma nova lógica sobre essas atuações.
As políticas culturais também vêm se transformando consideravelmente e é neste contexto que o Cemec traz, pela primeira vez em sua grade de cursos, a Jornada de Políticas Culturais, que acontece nos dias 24 e 25 de agosto. O programa levanta os novos paradigmas conceituais e sua aplicabilidade para os agentes culturais do presente e do futuro.
Um dos quatro mentores da jornada, André Martinez será o responsável por falar dos novos paradigmas de políticas culturais. “Os empreendedores, que são a energia que move todo o ciclo, precisam incorporar e disseminar novos repertórios e abordagens, é a única forma de consolidar novas perspectivas públicas e privadas”, diz o consultor.
Além dos novos paradigmas das políticas culturais, a jornada também abordará a história das políticas culturais no Brasil, de D. João VI a Marta Suplicy, os desafios da administração pública de cultura e o desenvolvimento de uma política cultural em ambiente privado, com Leonardo Brant e Marcos Barreto.
Os participantes terão contato amplo com o tema e suas ferramentas, observando riscos e oportunidades no Brasil e no mundo, sempre exemplificados com casos concretos.
Para saber mais sobre o curso, acesse www.redecemec.com.