A atuação de cineastas brasileiros no exterior, dirigindo filmes em Hollywood ou no cinema europeu, pode abrir oportunidades no mercado internacional para outros profissionais do setor, como roteiristas, diretores de arte e editores de imagem e de som. A avaliação é do montador e editor de som Waldir Xavier, que durante 14 anos trabalhou na indústria cinematográfica da França, em reportagem da Agência Brasil.
“São poucos os brasileiros nas equipes técnicas do cinema europeu. O mercado de trabalho é bastante fechado para estrangeiros. Eu só consegui entrar porque fiz toda a minha formação em cinema lá na França”, diz Xavier, que se formou em cinema na Universidade de Paris 7.
No entanto, segundo ele, um diretor brasileiro que vai trabalhar no exterior, mesmo que o filme seja uma coprodução, muitas vezes tem a possibilidade de indicar profissionais de sua confiança para funções-chave, como montagem e a direção de arte.
Em Água Negra, produção norte-americana dirigida por Walter Salles em 2005, por exemplo, a fotografia foi assinada por Affonso Beato e a edição por Daniel Rezende. Robocop, que José Padilha está filmando nos Estados Unidos, também tem edição de Daniel Rezende e a fotografia é assinada por outro brasileiro, Lula Carvalho. Já Carlos Saldanha, diretor de sucessos como Rio e a Era do Gelo, teve o brasileiro Renato Falcão como diretor de fotografia em Rio.
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*Com informações da Agência Brasil