Reportagem do jornal Valor Econômico desta segunda-feira (13/8) indica que a produção audiovisual de Pernambuco vive um momento prolífico e bem-sucedido, após um período frágil na década de 1990. A produção só teria começado a ganhar notoriedade na década seguinte, ao ser impulsionada por cineastas que apostavam em projetos menos focados no público e mais comprometidos com uma interpretação pessoal sobre os temas.

Há alguns anos, obras produzidas no estado são destaque em festivais pelo Brasil. Em 2011, o Festival de Paulínia consagrou “Febre do Rato”, de Cláudio Assis e no Festival de Gramado deste ano, o estado foi representado por “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho. Em setembro, no Festival de Brasília, metade dos longas em competição é pernambucana: “Boa Sorte, Meu Amor”, de Daniel Aragão, “Era uma Vez Eu, Verônica”, de Marcelo Gomes, e “Eles Voltam”, de Marcelo Lordello. Além disso, documentários e curtas de Pernambuco concorrem em suas respectivas categorias.

Uma das marcas registradas das produções realizadas no estado é o ecletismo e a forma de abordar assuntos universais a partir de personagens e elementos próprios da cultura regional.  “É o que diz aquela frase: ‘Fala de tua aldeia e falarás com o mundo’. Quem é honesto consigo, com sua cultura, se torna universal. Pessoas de fora entendem piadas que são locais. A força do cinema pernambucano é essa: a gente luta para ter essa honestidade”, afirma o cineasta Cláudio Assis.

Bem mais que outros estados, Pernambuco tem demonstrado interesse em investir no cinema local. O Funcultura (Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura) lança editais para projetos em diversas áreas da cultura, mas desde 2007 destina uma soma expressiva só para a produção audiovisual.

No mesmo ano foram liberados R$ 2,1 milhões para a área e, no edital mais recente, R$ 11,5 milhões. Não por acaso, o estado foi o quarto maior produtor de longas no país em 2011, atrás de Rio, São Paulo e Bahia. Até o fim do ano, novas produções pernambucanas devem ganhar as telas de cinema, caso de “Tatuagem”, de Hilton Lacerda, e “O País do Desejo”, de Paulo Caldas.

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*Com informações do Valor Econômico


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