Reportagem do jornal O Globo deste domingo (15/4) mostrou um retrato dos colaboradores de projetos via crowdfunding. Pessoas que, de consumidores de cultura, passaram, sem escala, a financiadores.

Segundo Paulo Monte, sócio da plataforma Embolacha, estes apoiadores são sobretudo jovens, entre 25 e 32 anos, que já estão ligados a uma nova forma de consumo – o consumo colaborativo. “Eles sabem que ter um produto diferente, nascido de um projeto assim, vale mais do que só ir a uma loja e comprar algo (ele se refere não só ao resultado do projeto em si, mas também às recompensas que costumam ser dadas aos apoiadores de acordo com o valor da colaboração).

A reportagem conversou com alguns dos mais frequentes apoiadores de iniciativas colaborativas do país — usuários de plataformas como as brasileiras Catarse, Movere (ambas voltadas para projetos variados, de artes a ações sociais), Queremos (shows) e Embolacha (discos), além do site americano Kickstarter.

Ora puramente intuitivos e práticos, ora baseados em reflexões sobre a dinâmica da produção de arte no Brasil, eles trazem um novo olhar e uma nova ação para o financiamento cultural, seu papel e seus objetivos. O questionamento dos modelos mais tradicionais aparece em várias falas.

Vanessa Oliveira, sócia do Movere, afirma que 80% do financiamento vêm da própria rede dos autores do projeto, formada por família, amigos e fãs. “Imagino que isso se repita nas outras plataformas de crowdfunding. E as colaborações mais frequentes ficam entre R$ 30 e R$ 50”.

A íntegra da matéria está disponível aqui.

*Com informações do jornal O Globo


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