O audiovisual ganha um novo significado na vida das pessoas. Na era na convergência, fazer videos, publicá-los e distribuí-los em rede é algo acessível a todos os cidadãos, cada vez mais envolvidos pelas telas onipresentes. O cineasta Newton Cannito, que em 2010 ocupou a cadeira de Secretário do Audiovisual no Ministério da Cultura, é o nosso entrevistado, dentro do programa Ctrl-V, que traz depoimentos utilizados no documentário, só que apresentadas de maneira autônoma.

Nessa conversa gravada no começo de 2010, logo após lançar seu livro sobre TV Digital, Cannito faz uma análise das potencialidades estabelecidas por um novo modo de se relacionar com o audiovisual, apresentando sua versão sobre o multiprotagonismo. Fala dos equívocos da política e da indústria analógica frente aos desafios digitais e prevê sérios problemas no modelo de negócios das grandes corporações midiáticas, como a Rede Globo.

Acompanhe a entrevista:


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4Comentários

  • Leonardo Branco, 13 de setembro de 2011 @ 13:05 Reply

    Parabéns pela matéria, Leo… e parabéns para o entrevistado também… o Newton abordou temas muito interessantes que a grande mídia não tem coragem de falar…

    Sucesso aí!!!

  • gil lopes, 19 de setembro de 2011 @ 16:16 Reply

    Incrível, é de uma arrogância intelectual que resvala o humor, uma pretensão inominável, haja sabichão para querer ensinar a Globo como deve ser, e haja má consciência contra os assalariados, em resumo, um monte de chutes no vazio, uma inteligência escatológica, se é com isso q estamos pensando o futuro, dessa forma, estamos mesmo muito mal, muito longe…não pode ser por aí, o mago da lâmpada é uma fantasia, bolinha rente a relva…

  • Leonardo Brant, 19 de setembro de 2011 @ 20:42 Reply

    Acho que o Newton está falando de um fenômeno mais amplo, da ganância dos executivos, que gerou inclusive a crise financeira mundial. Não vejo como uma coisa isolada do campo audiovisual, mas sim uma contaminação dessa lógica corporativa, que é a faceta econômica para uma questão que atinge igualmente a questão simbólica. Há uma interdependência entre essas duas forças. Para gerar o volume de dinheiro que a Globo gera, a TV precisa de um esquema que inclui BVs publicitários, que remuneram também políticos e executivos de empresa. O Faustão é apenas uma peça nisso tudo. A insistência nesse modelo é o decreto de morte das TVs. Conheço muitos executivos anunciantes que buscam desesperadamente uma opção a este modelo da mídia tradicional dominante. Aos poucos, eles conseguirão desenvolver estratégias para repartir um pouco o bolo com as produções independentes e os canais alternativos.
    Tem uma outra parte da entrevista, que eu não coloquei no ar, que fala sobre o mesmo vício dos cineastas, que enxergam ainda a produção do cinema segundo os padrões culturais do século passado. São dinossauros de outra espécie, mas serão igualmente extintos pela nova produção cultural convergente, que bate à porta, sobretudo com a promulgação da lei complementar 116.

  • gil lopes, 21 de setembro de 2011 @ 9:21 Reply

    Mistificação pura, ninguém inventou um detector de ganância para aplicar aos executivos na entrada, qdo. Muito alto ele volta pra casa…é muito fácil e pouco científico, portanto uma pura especulação, brasileirice, concluir culpas, é muito mais sério e complexo o momento e não serão essas avaliações q contribuirão para encontrar os melhores caminhos…bolinha rente a relva, mais humildade intelectual, caso contrário é devaneio.

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