O crowdfunding (financiado pelo público, na tradução livre do inglês) começa a virar tendência no Brasil, mas não só aqui. Prática popular nos Estados Unidos, o sistema tornou-se frequente na Alemanha nos últimos meses.

O principio é bem simples: em vez de conseguir recursos para a realização dos projetos, esses sites apresentam ideias e metas ao público e esperam pequenas doações para alcançar o valor desejado, viabilizando, assim, a realização dos projetos em questão.

Um simples cadastro no site, uma descrição detalhada do projeto e um vídeo de apresentação é o que basta para o projeto estar aberto a investidores de todo o mundo. O valor mínimo e máximo das doações varia de um site para o outro, mas em alguns deles é possível contribuir com apenas um euro.

Em troca, o doador recebe uma recompensa não monetária, que pode variar de acordo com o projeto e o valor da doação. Essa contrapartida pode ser a entrada para a estréia do espetáculo que está sendo financiado, a amostra de um produto recém-desenvolvido, um livro ou DVD autografado. Ou simplesmente o próprio nome incluído nos agradecimentos de um encarte de CD.

Mesmo quando não atingem o objetivo esperado, os projetos ganham uma visibilidade nas mídias sociais dos sites e podem servir como termômetro para quem tem um projeto cultural, social ou científico. O retorno direto acaba sendo, desta forma, uma ferramenta para saber com que o público quer ou não gastar seu dinheiro. Além disso, o crowdfunding se estabelece como uma maneira fácil, rápida e criativa, usada por pessoas ligadas à vida cultural, para sobreviverem no mercado competitivo.

Clique aqui e conheça iniciativas de crowdfunding na Alemanha.

E leia aqui o artigo de Lucas Pretti sobre a plataforma no Brasil.

*Com informações da Deutsche Welle


Jornalista, foi diretora de conteúdo e editora do Cultura e Mercado de 2011 a 2016.

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