Ciclo de conferências organizado por Adauto Novaes, que acontece entre agosto e outubro em cinco capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte será transmitido ao vivo pela Internet,

O Programa Cultura e Pensamento, do Ministério da Cultura, apresenta o ciclo de conferências Mutações – as novas configurações do mundo, organizado por Adauto Novaes, que acontece entre agosto e outubro em cinco capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte. A conferência “Heterodoxa mutação”, de José Miguel Wisnik, abre o ciclo no próximo dia 20, às 18h30m, na Maison de France, no Rio de Janeiro. A programação completa e o link para a transmissão ao vivo das conferências podem ser acessados no portal do Programa (www.cultura.gov.br/culturaepensamento). Na ocasião, também será lançado o primeiro número da Revista Cultura e Pensamento.

As instituições interessadas em exibir para o seu público local as conferências transmitidas pela Internet podem aderir à Rede Cultura e Pensamento, tornando-se um ponto de rede. As informações para tanto também estão disponíveis no portal do Programa. A Rede foi inaugurada em 2005 com a transmissão do ciclo de conferências “O Silêncio dos Intelectuais” para 80 instituições do país e obteve um público estimado em 10 mil espectadores.

Mutações – as novas configurações do mundo é a terceira etapa da trilogia Cultura e Pensamento em tempos de incerteza, iniciada em 2005 com o ciclo “O Silêncio dos Intelectuais”. O tema deste novo ciclo, fruto de uma parceria entre o MinC e o Centro de Estudos Artepensamento, tal como explicita seu título, aborda as configurações correntes no mundo contemporâneo e seus desdobramentos.

Entre os vários temas abordados pelo ciclo temos: novas tecnologias; novos padrões de comportamento e relacionamento humanos; neurociência; violência e guerras modernas; novas ordens econômicas e políticas. Para tratar destas questões, estão confirmadas as participações de José Miguel Wisnik; Francisco de Oliveira; Laymert Garcia dos Santos; Axel Khan; Jean-Pierre Dupuy; Luiz Alberto Oliveira; Oswaldo Giacoia Júnior; Franklin Leopoldo e Silva; Olgária Matos; Newton Bignotto; Renato Lessa; Lionel Naccache; Maria Rita Kehl; João Camillo Penna; Paulo Sérgio Duarte; Frédéric Gros; Eugène Enriquez; Sérgio Paulo Rouanet; Luiz Felipe de Alencastro; e Michel Déguy.

Mutações – as novas configurações do mundo tem o patrocínio da Petrobrás e conta com os apoios da Caixa Econômica Federal, da Fiat, dos Sescs de São Paulo e de Curitiba e da Embaixada da França. O curso é reconhecido como Extensão Universitária por organismos do MEC.

Confira os artigos e entrevistas que compõem essa primeira edição:

POLÍTICAS DE OCUPAÇÃO
As práticas artísticas coletivas e a ocupação de um edifício em São Paulo pelo movimento dos sem-teto mostram que o capitalismo somos nós, nos relacionando de modo a reproduzir as práticas de mercado em nossas relações pessoais ou poéticas.
Por GAVIN ADAMS, Artista Visual.

ESPÉCIE DE ESPAÇO
Ocupar politicamente um território significa um trabalho coletivo que demonstre ser possível reinventar a sociedade.
Por MARCELO REZENDE, escritor e jornalista.

CULTURA MÓVEL
A expansão das tecnologias digitais no Brasil mostra uma alteração de consumo e comportamento, e ainda uma mudança na criação artística.
Por MAURÍCIO REIMBERG, jornalista.

HÁ CULTURA ALÉM DO DIGITAL?
A rapidez é uma marca inseparável do atual momento histórico e uma injunção moral posta pelo escândalo de nossas desigualdades persistentes e naturalizadas.
Por JOANILDO A. BURITY, cientista político.

DEMOCRATIZAÇÃO ELETRÔNICA OU NEO-AUTORITARISMO PEDAGÓGICO?
Novas Tecnologias de informação e comunicação vieram com uma grande promessa, a possibilidade de interação.
Por GABRIEL KAPLÚN, educador.

FIM DE UM TEMPO
Temos a tecnologia implementando acesso à cultura e ao conhecimento, e precisamos que esses benefícios tecnológicos efetivamente cheguem ao consumidor final.
Por LUIZ FERNANDO MONCAU, advogado do IDEC.

ESCUTAR E OUVIR
As rádios comunitárias funcionam como um organizador coletivo e são mediadoras dos anseios dos cidadãos.
Por ANA LUISA ZANIBONI GOMES, jornalista.

CANAL ABERTO
O jornalista Paulo Henrique Amorim fala sobre a nova era da informação no Brasil com a chegada das TVs digitais e o papel de uma televisão pública.
Por MAURÍCIO REIMBERG, jornalista.

AS VOZES DO BRASIL
Estado e Governo devem apoiar os novos e os “velhos” meios de comunicação de massa eletrônicos para garantir ao cidadão brasileiro a inclusão política.
Por RODRIGO SAVAZONI & SPENSY PIMENTEL, jornalistas.

PARA CIMA E PARA BAIXO
O espanhol Eduardo Subirats fala sobre o jogo de forças entre a cultura popular e erudita em mundo globalizado e determinado pela expansão das novas tecnologias.
Por THEREZA DANTAS, jornalista.

COR DO OUTRO
A tematização das desigualdades de oportunidades para negros e brancos no Brasil pavimenta o caminho para a aceitação de políticas de ação afirmativa.
Por SÉRGIO COSTA, sociólogo.

CORAÇÕES E MENTES
O líder indígena Ailton Krenak, curador dos “Diálogos Interculturais”, projeto apoiado pelo Cultura e Pensamento em 2006, fala sobre a necessidade da defesa do particular em um mundo ansioso pelo universal.

TRABALHO DE CAMPO
Participantes da primeira edição do Programa Cultura e Pensamento comentam suas experiências e mostram o que pode ser melhorado.
Por ELISA ANDRADE BUZZO, jornalista e poeta.

PONTO ZERO
O teatro se enquadra na especialização e na divisão social do trabalho, características da sociedade moderna e da economia de mercado capitalista.
Por LUIZ CARLOS MOREIRA, autor e diretor do grupo e projeto Engenho Teatral.

A OUTRA MÚSICA DO BRASIL
Não há uma política nacional para o ensino musical do país, e mudanças ocorridas há cerca de 30 anos desestruturaram completamente os conservatórios.
Por SIDNEY MOLINA, Doutor em semiótica, atua como membro do Quarteto de Violões Quaternaglia.


editor

1Comentário

  • marcelo, 22 de janeiro de 2009 @ 10:25 Reply

    Caros,

    Preciso do contato do Adauto Novaes. Vocês poderiam me informar qual o e-mail dele.

    Obrigado

    Marcelo Gruman

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