O Brasil está abrindo espaço no mercado internacional de artes visuais, segundo pesquisa encomendada pela Tefaf (Fundação Europeia para as Belas Artes, na sigla em inglês). Só no ano passado, o setor atingiu 455 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) em vendas no país. Mas a representação do Brasil no mercado externo ainda é pequena – cerca de 1% de todas as transações que envolvem artes visuais.

Um dos maiores problemas encontrados para o comércio em questão foram os altos impostos e as regras de importação, que podem aumentar o valor da obra em até 50%, tornando a venda no exterior mais atrativa.

Enquanto o mercado doméstico tenta se estabilizar, a produção artística no Brasil e no mundo conquista novas plataformas, trazendo inúmeras possibilidades de criação e ampliação de alcance do público. Essa transformação incentiva o interesse e a experiência em artes visuais, instigando o mercado a oferecer técnicas e auxílio a interessados.

O centro cultural b_arco, em São Paulo, convocou grupo de profissionais composto por curadores, pesquisadores, galeristas e diretores de espaços para discutir e ambientar as artes visuais na contemporaneidade, analisando as novas áreas de atuação do profissional.

Questões como a ocupação de espaços, os conceitos e as influências serão trabalhados no curso “Artes Visuais: Necessidades Contemporâneas e Áreas de atuação”, que terá início no dia 1º de abril, com duração de três meses e encontros semanais às segundas-feiras. As aulas darão aos participantes um retorno sobre a estruturação artística desenvolvida por cada um, auxiliando o processo de criação, complexidade e trajetória profissional.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.barco.art.br.


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