A editora portuguesa Tinta-da-china desembarca no Brasil, atraída pelos bons ventos da economia local e impulsionada pela crise europeia. “Mas é também porque é nossa língua, interessa-me divulgar autores portugueses que não estão aqui”, declarou Bárbara Bulhosa, fundadora da Tinta-da-china, ao jornal O Globo.

O primeiro livro sai em março. É uma seleção de crônicas de Ricardo Araújo Pereira, um dos grandes fenômenos do humor português, convidado do festival Risadaria deste ano, em São Paulo. Em seguida, é a vez do romance “O retorno”, de Dulce Maria Cardoso, considerado um dos livros de 2011 em Portugal pelo jornal “Público” e pelas revistas “Ler” e “Time Out”. E, depois, “E a noite roda”, romance de estreia de Alexandra Lucas Coelho, correspondente do “Público” no Brasil.

Logo em sua estreia, em 2005, a editora movimentou o mercado editorial de seu país com o lançamento de “O pequeno livro do grande terramoto”, de Rui Tavares, sobre o terremoto que destruiu Lisboa em 1755. A obra ganhou o prêmio de melhor ensaio do ano, esgotou cinco edições e projetou o autor, que se elegeu deputado do Parlamento Europeu.

Entre as coleções da editora, um dos destaques é a de literatura de viagens, que inclui desde Werner Herzog e Saul Bellow até Alberto Moravia e Mark Twain.

A íntegra da matéria pode ser lida aqui.

*Com informações do site do jornal O Globo


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