Reportagem do jornal o Estado de S. Paulo desta quarta-feira (1/8) revela que o esquema do “pague quanto quiser”, famoso fora do Brasil em restaurantes e cafés, tem se proliferado especialmente no setor cultural paulistano.

Exemplo disso é o Teatro da Vila, em São Paulo, onde grande parte da programação, formada principalmente por shows de bandas independentes, é financiada pela iniciativa do público de remunerar as apresentações.  “Queremos criar a consciência de quanto vale a cultura. Propomos a reflexão para as pessoas, é uma questão cultural, mas também política”, informa Danilo Fraga, produtor do teatro.

O músico Maurício Pereira atribui o surgimento desse tipo de contribuição ao excesso de oferta de produtos culturais. “Não é uma iniciativa, é uma consequência. É uma das várias maneiras que a classe artística está buscando para remunerar seu trabalho”, diz.

Segundo o ator e dramaturgo Ivam Cabral, a adoção do pague quanto quiser é reflexo do mundo atual, no qual o compartilhamento e a colaboração da internet têm influenciado também ações offline.

Para a professora de Comunicação com o Mercado da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Clarisse Setyon, a adoção desse financiamento é reflexo dos preços exagerados cobrados no mercado cultural.

Clique aqui para ler a matéria completa.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo


editor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *