Dois anos após ser criado, o Fundo Cultural do Mercosul ainda precisa ser aprovado pelos Congressos brasileiro e venezuelano. Os outros dois estados partes do bloco, Uruguai e Argentina (Paraguai está temporariamente suspenso), já aderiram. Ainda será decidido como entrarão os estados associados: Colômbia, Equador, Chile, Peru e Bolívia. As informações são da Agência Brasil.
O Fundo Cultural do Mercosul visa a financiar projetos culturais de instituições não governamentais que facilitem a integração do conjunto de países pertencentes ao bloco. Terá valor inicial de US$ 1 milhão e cada país membro contribuirá proporcionalmente de acordo com seu Produto Interno Bruto (PIB).
A ministra Marta Suplicy, disse que é preciso selecionar temas e focos para não “pulverizar os poucos recursos do fundo”. “Podemos escolher dois temas por ano”, disse Marta, durante a 35ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul, realizada na última sexta-feira (23/11), no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O secretário de Cultura da Argentina, Jorge Coscia, propõe que mais livros de história e literatura latino-americana sejam intercambiados entre os países do Fundo.
No encontro, a assessora internacional do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Cynthia Uchoa, apresentou a proposta de criação dos Mercomuseus, que funcionariam como o Programa Ibermuseus, uma iniciativa de cooperação e integração dos países ibero-americanos para o fomento e a articulação de políticas públicas para a área de museus e da museologia.
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*Com informações da Agência Brasil