Tentando disputar com a Apple e a Amazon.com a liderança na distribuição de entretenimento sonoro, o Google lançou ontem o Google Music.

Com mais de 13 milhões de canções, será integrado ao Android Market, a loja online da empresa para vídeos e aplicativos destinados a celulares inteligentes.

O Google Music permitirá que o líder das buscas na Web faça o mesmo ao oferecer aos seus usuários acesso a músicas em diferentes aparelhos conectados à Internet, e ao facilitar o compartilhamento de faixas entre amigos.

Mas os analistas afirmaram que a falta das canções controladas pela Warner Music – grande gravadora cujo acervo inclui artistas como Prince e Led Zeppelin, entre outros – limitará os atrativos do Google Music. “Eles precisam completar seu catálogo rapidamente”, disse Mike McGuire, analista do grupo de pesquisa de mercado Gartner. “É um lançamento, mas parece ser um trabalho ainda em andamento”.

O Google negociou contratos norte-americanos com três das quatro grandes gravadoras: Universal Music Group, da Vivendi; Sony Music Entertainment, da Sony; e EMI. Também assinou contratos com o grupo Merlin, que congrega gravadoras independentes que vêm ganhando influência, e com o Beggar’s Banquet, um grupo londrino de gravadoras que tem entre seus contratados Adele, a cantora de maior sucesso de vendas em 2011.

Analistas dizem que vender música online não deve elevar muito a receita do Google. Mas afirmam que a empresa precisa participar desse mercado para garantir que os esforços do Android no mercado móvel acompanhem os de seus concorrentes.

Por enquanto, o serviço só está disponível nos Estados Unidos.

*Com informações da Reuters


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