*Artigo publicado na Revista Carta Capital

“Criada há 30 anos para ser um mélange providencial entre as intenções dos neo­liberais e as necessidades prementes dos trabalhadores da cultura, a Lei Rouanet é reconhecida como legislação anômala até pelos antagonismos – não seduz empresários como deveria, não atende os pequenos produtores culturais, virou “muleta” de instituições endinheiradas (que não ousam colocar a mão no bolso) e não chega aos rincões, portanto, não democratiza o acesso aos recursos. Ainda assim, restou preservada tanto pela esquerda quanto pelo centro nas últimas três décadas porque se converteu, aos tropeções, no principal instrumento a irrigar o complexo cultural do País, pela capacidade de distribuição de recursos que, se dependesse da boa vontade dos governos, nunca iriam parar no setor de outro modo – foram 21 bilhões de reais em 30 anos, com 13 mil empresas patrocinadoras e 14 mil proponentes atendidos (a repercussão positiva da lei na economia, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas, foi de 49,8 bilhões de reais).”

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