A Livraria Cultura anunciou na última quinta-feira (13/9) uma parceria com a canadense Kobo para trazer leitores eletrônicos e livros digitais para o Brasil, tendo em vista a chegada da operação de varejo da americana Amazon.
Segundo afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente da rede de livrarias brasileira, Sergio Herz, a parceria deve impulsionar o mercado de e-books no país.
Quatro modelos de e-readers da Kobo devem ser vendidos por aqui, sendo um deles um tablet com sistema operacional Android. “Ainda não definimos os preços, mas o primeiro modelo deve ser mais barato que o Kindle importado”, disse Herz. Segundo Pedro Herz, presidente do conselho da Cultura. “ninguém faz dinheiro vendendo o aparelho”. A Amazon usa o Kindle para alavancar a venda de livros, música e filmes digitais.
Com a Kobo, o catálogo de livros digitais da Livraria Cultura vai subir de 330 mil títulos para 3 milhões, sendo apenas 15 mil estão em português.
Pedro Herz espera que a iniciativa incentive as editoras brasileiras. “Elas já estão lançando os livros novos também na versão digital, mas existe uma oportunidade muito grande no catálogo”, diz Pedro Herz.
Assim como a Amazon, a Kobo tem um sistema em que escritores independentes podem publicar seus livros digitais diretamente. Esse serviço não será trazido ao Brasil no mês que vem, mas está nos planos da Cultura.
A Amazon tentou negociar com a Livraria Cultura para vender o Kindle em suas lojas, mas o acordo não seria interessante para a brasileira, que venderia um produto ligado à loja virtual da Amazon. Pedro e Sergio negaram que a Amazon tenha tentado comprar a Livraria Cultura.
Clique aqui e leia a matéria na íntegra.
*Com informações do Estadão.com