A loja de e-books canadense Kobo confirmou, via assessoria de imprensa, que vai se instalar no Brasil. Alguns dos executivos da empresa estão analisando de perto o mercado para iniciar a montagem da estrutura nacional.
A entrada da Kobo pode ser facilitada pelo fato de que sua controladora, a japonesa Rakuten, já opera no Brasil por meio da Ikeda, empresa que fornece plataformas de comércio eletrônico e loja virtual e tem dezenas de clientes e funcionários no país.
Em abril, o vice-presidente de negócios da Kobo, Todd Humphrey, deu entrevista ao portal Terra dizendo que a empresa tinha planos de instalar-se no Brasil no segundo semestre, com sua loja e seus leitores eletrônicos.
A Kobo se junta ao grupo de multinacionais que se preparam para entrar no mercado brasileiro de livros digitais: as gigantes Amazon, Apple e Google, que hoje buscam as editoras para fechar contratos e iniciar as vendas de e-books, e a americana Copia, pequena perto das outras, mas em plena atividade – ela opera o Submarino Digital Club, hoje com 9,6 mil e-books.
A avaliação de alguns executivos ligados a essas empresas é a mesma: tanto interesse não visa lucros imediatos, já que a venda de livros eletrônicos no país ainda é ínfima e não pagará os investimentos por um bom tempo. Mas, num prazo mais longo, é uma estratégia para marcar território num mercado de 200 milhões de pessoas – onde até 2020 o consumo das classes A e B deve crescer 30%, e o da classe C e D, cerca de 50% (dados da FecomercioSP).
*Com informações da Publishnews